30/08/2012

CONSTRUÇÃO DA IMAGEM DE UMA ARENA




Cresce cada vez mais a necessidade de aproximar as arenas esportivas do seu público, afinal de contas como sabemos, hoje esses espaços precisam ser muito mais do que simples campos de futebol ou quadras. Por isso mesmo é cada vez mais importante que esses estádios se posicionem como locais de entretenimento que vivem independentemente das partidas de seus clubes mandantes.

Devido a essa demanda crescente também é cada vez mais nítida a percepção de que os gestores de arenas devem buscar o aprimoramento que os novos tempos pedem. Ainda hoje é muito comum identificar grandes empresas que englobam a área de comunicação e marketing em uma mesma pasta, mesmo sabendo que a exigência do mercado pede uma especialização cada vez maior nesse sentido.

Enquanto o marketing busca, entre outras coisas, viabilizar negócios, espaços comerciais, aprimorar o relacionamento com grandes empresas, desenvolver produtos rentáveis para a arena, a comunicação busca o contato direto com o público final, transformando o ambiente em um local agradável para o visitante. É evidente que em diversas ocasiões tanto um quanto o outro precisam caminhar juntos, porém é preciso identificar o quanto antes o objetivo específico de cada um deles.

As redes sociais são um dos itens que essa confusão fica diversas vezes evidente devido a falta de diálogo entre as partes. Anunciar parcerias e produtos como simples publicidade nessas plataformas são deficiências que muitas vezes o consumidor não deseja receber e passa a rejeitar aquele perfil, que poderia ser um excepcional canal de comunicação.

Hoje no Brasil quase todas as novas arenas já exploram essas plataformas, que evidentemente ainda precisam ser elaboradas, principalmente devido a esse conflito de gestão entre marketing e comunicação.

Outro ponto que muitas vezes criam desconfortos entre esses importantes departamentos é o entretenimento no estádio. A necessidade de mesclar informação com descontração é vital e quando não é operada por profissionais do mercado criam situações constrangedoras tanto para o gestor da arena quanto para o patrocinador. Certa vez um animador de torcida, evidentemente amador e sem orientação, cedeu o microfone para um torcedor responder a uma pergunta que evidentemente teria como resposta o nome do patrocinador máster da equipe. Sem a menor cerimônia, o ilustre visitante soltou para todo o estádio ouvir que gostava mesmo era do concorrente. O que seria um simples entretenimento pré-evento se transformou em uma gafe que criou uma séria rusga entre a entidade e o cliente. Um exemplo clássico de que marketing e comunicação precisam andar unidos, porém cada um com seus profissionais operacionais atuando em seu espaço pré-definido. De qualquer forma esse é mais um enorme potencial que pode ser explorado através de diversas ferramentas, como rádios e TV´s virtuais, entretenimento eficaz em telão, ações virais nos estádios entre outras tantas.

 Ação via Facebook desenvolvida na HSBC Arena (RJ)

Conheça alguns bons exemplos de perfis de arenas disponíveis no Facebook:

- Barclay´s Center 
- HSBC Arena 
- Arena Pernambuco 
- Novo Maracanã

* Por Rodrigo Calvoso - Diretor de Comunicação
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29/08/2012

UMA INTERESSANTE FONTE DE RENDA


Todos as entidades esportivas que desejam aumentar seu faturamento precisam olhar com muito carinho para o licenciamento de produtos, pois esta pode ser uma alternativa muito rentável e de baixo risco financeiro.

Por que lucrar somente com a venda de camisas, se a quantidade de produtos que podem levar sua marca ao consumidor é infindável? Pode se oferecer uma linha de produtos eletrônicos e capas para os mesmos, eletrodomésticos, souvenires e acessórios tais como laptops, tablets, pen drive, fones de ouvidos, celulares,
mouse pads, geladeiras, torradeiras, micro-ondas, aparelhos de som, tvs, óculos, placas, quadros, tábuas para churrasco, cadernos, copos, coolers, tênis, cadeiras de praia, barracas de praia, chinelos, cuias de chimarrão, peças comemorativas, produtos alimentícios, roupas, móveis e quaisquer outros produtos que façam parte da cultura local em que pretende se distribuir os produtos.

Consideramos que a melhor forma de se obter um excelente resultado num primeiro momento é parceira com empresas consolidadas no mercado em cada segmento, pois desta maneira o consumidor encontrará produtos de qualidade a seu dispor com a marca de seu clube de coração,o que irá valorizar a marca em questão além de garantir obter uma excelente rede de distribuição por meio desta parceria, o que facilitaria o acesso do consumidor ao produto. Nesta ação o clube não teria de investir na produção destas linhas (responsabilidade da parceira) e de quebra ganharia um percentual de venda destes produtos através dos royalties. 

Hoje em dia o licenciamento também pode ser explorado por pequenas empresas que buscam espaço no mercado e que até pouco tempo procuravam o caminho da pirataria. As entidades esportivas podem viabilizar marcas alternativas que associam o clube e que podem servir de experiência com os novos parceiros sem colocar em risco a principal marca da equipe. Abreviações ou apelidos, como Fla, Flu, Timão, Coxa Branca ou Verdão, são alguns exemplos de marcas secundárias que podem trabalhar nesse sentido. 

O Internacional de Porto Alegre, por exemplo, teve um aumento de suas receitas nesta área de 870% entre 2006 e 2010, chegando aos R$ 6 milhões por ano, o que não é nada se comparado aos R$ 13.500 milhões vendidos em uma única tarde pelo Real Madri ao contratar David Beckham, isso em 2003.

Além dos produtos licenciados com a marca do clube ainda pode ser feita uma linha de produtos de seus ídolos, gerando receita para ambos. O mercado tem infinitas possibilidades, está na hora dos clubes procurarem fontes de rendas alternativas dentre as quais destaco o marketing,produtos licenciados, pois desta forma não somente irão aumentar seu capital como expandir sua marca que circulará pelo mundo inteiro. Abaixo alguns simples exemplos:






* Por Mario Bini - Diretor de Novos Negócios
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28/08/2012

ONDE ESTÃO OS NOSSOS VALORES?




Atletas problemáticos, baladeiros, criadores de caso e bad boys, podem ser considerados ídolos? Os deslizes da vida de pessoal de um atleta pode afetar e muito a sua carreira profissional, pelo menos nos Estados Unidos.

Um caso emblemático dessa atitude vem do golfista Tiger Woods, considerado por muitos o maior golfista de todos os tempos. Foi o atleta mais jovem a ganhar um torneio Master de golfe, o único 4 vezes eleito Esportista do Ano pela Revista Sport Ilustrated, eleito atleta do ano pela Associeted Press, indicado a Hall da Fama da Califórnia. Primeiro atleta a faturar mais de 1 bilhão de dólares em prêmios e patrocínios.

Tiger era o queridinho da américa até o ano de 2009, pai de dois filhos frutos do seu casamento com Elin Nordegren, o golfista era a maior sensação do marketing esportivo dos EUA. Woods era garoto propaganda da: Gatorade, Buick, TAG Heuer, Gillettte, AT&T, Accenture, entre outros. Era estrela de uma série de Video Games da Eletrocnic Arts que levava o seu nome e assinou o maior contrato de patrocínio da história da Nike chegando a se tornar sócio do recém criado segmento de golfe da empresa.

Mas o conto de fadas norte americano começou a ruir quando em 2009 o tabloide sensacionalista, National Enquire, indicou que ele teria um relacionamento fora do casamento com a promoter Rachel Uchitel. As suspeitas foram reforçadas quando o golfista bateu com o seu carro em um hidrante, na rua de sua casa, após uma discussão com a sua mulher causada pela sua infidelidade.

Aos poucos a intimidade do queridinho da américa foi sendo desmascarada e ao todo 8 mulheres foram apontadas como amantes do atleta, entre elas modelos, atrizes pornô e apresentadoras.

A imagem de bom moço, pai de família, foi terrivelmente arranhada e com isso os patrocinadores começaram a se afastar, uma vez que não queria mais associar as suas marcas com a imagem de um esportista problemático, viciado em sexo e adúltero.  Gatorade, AT&T e Accenture encerraram os contratos de patrocínio com o atleta, Gillette e TAG Heuer decidiram não renovar os contratos com Woods.
Tiger Woods pediu desculpas em público e prometeu se dedicar mais ao seu casamento anunciando até uma pausa na carreira. No ano seguinte ele voltou aos torneios internacionais, mas nunca mais conseguiu ter os mesmo resultados expressivos de antes.

Seguramente a sociedade norte americana ainda valoriza a instituição da família e por isso, até mesmo, Tiger Woods perdeu muito com o seu comportamento. Comportamentos e atitudes até piores do que a do golfista norte americano ainda são muito praticadas por atletas de renome aqui no Brasil e o mais impressionante é que o público ainda consegue idolatrar esses tais sujeitos.

O público aqui, infelizmente, ainda não recrimina com veemência tais comportamentos, mas seguramente as empresas patrocinadoras não toleram mais tais atitudes e não querem ver a sua imagem associadas com esportistas problemáticos.

Nós da Estádios e Arenas prestamos uma assessoria completa muitas vezes atuando até com um conselheiro pessoal, contratando até psicólogos para acompanhar os atletas. Hoje em dia, na era das Redes Sociais e celulares com fotos, todo o cuidado é pouco e qualquer passo em falso pode significar o fim de uma carreira, "pelo menos nos EUA".

*Por Romulo Macedo - Diretor Executivo
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22/08/2012

APENAS UMA SIMPLES SALA?


A entrevista coletiva geralmente é o momento de glória ou de muita dor de cabeça, entretanto a estrutura oferecida aos atletas e técnicos influencia diretamente no desempenho desses personagens, que muitas vezes não recebem preparo para participarem deste tenso momento.

Recentemente, após o controverso clássico entre Santos e Corinthians, o técnico Tite concedeu uma entrevista onde mal podia ser visto devido à avalanche de microfones e câmeras que o cercava. Além de estar muito irritado com o desempenho dos árbitros, Tite passou o tempo todo sendo provocado pelos profissionais de imprensa que, mesmo que inconscientemente, provocaram a reação explosiva do treinador que acabou soltando declarações polêmicas. Além de não acrescentar nada de positivo à equipe, vale lembrar que durante a citada entrevista mal podia se ver as marcas que patrocinam a equipe corinthiana e pagam bem caro para estarem ali naquele momento.



É bem verdade que os estádios e equipes brasileiras passaram a prestar mais atenção neste quesito nos últimos anos e o atual campeão da Taça Libertadores é um dos times que mais zelam pelos seus parceiros. Entretanto este episódio foi um exemplo claro de como uma coletiva mal organizada pode ser prejudicial a uma equipe e como ainda estamos distantes de um cenário próximo do ideal.

Certa vez ao participar de uma consultoria para a construção de um estádio, o engenheiro se disse tranquilo em relação à sala de coletiva de imprensa, afinal de contas aquele espaço não precisava de nenhuma atenção especial, já que precisava apenas fazer uma simples sala. Infelizmente esse é o pensamento comum entre muitos profissionais do mercado. Os detalhes que cercam este local são vários e, evidentemente neste exemplo citado, nenhum deles haviam sido notados pelo referido profissional.

Localização que facilite a privacidade do entrevistado e acesso dos profissionais de imprensa são pontos básicos para uma boa sala de coletiva de imprensa. Além disso, o espaço deve prever área para instalação de câmeras de TV em locais mais elevados para que a imagem do entrevistado (e também dos patrocinadores) apareçam limpas e sem os tradicionais “empurra empurra”  dos jornalistas.


Considerado por diversos profissionais de comunicação como uma das melhores salas de imprensa do mundo, o autódromo de Valência, que sediou recentemente o GP da Europa de F1, é um belo exemplo de como oferecer boas condições de trabalho para os profissionais de imprensa pode repercutir positivamente ao evento. Durante a cobertura da corrida, uma jornalista, que cobria a corrida para uma emissora de rádio brasileira, abriu o destaque principal da matéria da seguinte forma: “Com tanto conforto e estrutura não dá nem tempo para criticar nenhum piloto, afinal de contas além dessa linda sala de imprensa, daqui podemos avistar as belas paisagens da cidade de Valência”. Esta sala de imprensa disponibiliza visão quase total da pista e oferece diversos monitores que informam em tempo real as condições das corridas. Além disso, a mesma conta com cabeamento de internet e saída de áudio para todos os pontos, já que este espaço também pode ser utilizado como sala de coletiva, o que representa um considerável ganho de tempo, já que os jornalistas não precisam se deslocar. Será que o engenheiro que a planejou achou que se tratava apenas de uma simples sala? 
*Por Rodrigo Calvoso - Diretor de Comunicação

Sala de Imprensa e Coletiva do autódromo de Valência



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21/08/2012

INCENTIVO AO ESPORTE




Acabados os Jogos Olímpicos de Londres 2012, a atenção do mundo esportivo voltam-se para o Brasil, pois nos próximos 4 anos sediaremos os 2 maiores eventos do mundo, a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada Rio 2016.

Muito se fala no legado que estes eventos deixarão no país e a preocupação procede, visto que, se bem aproveitados podemos ter consideráveis avanços em áreas como arenas esportivas funcionais, transporte, rede hoteleira, aeroportos, urbanismo e segurança entre outras. Porém cabe ressaltar uma área que também pode ter avanços significativos que é o esporte de alto rendimento.Para conseguirmos alcançar um lugar de destaque neste setor temos uma ferramenta muito pouco explorada até o presente momento, as Leis de Incentivo ao Esporte Federal e Estaduais.

Estas leis concedem benefícios fiscais para pessoas jurídicas e físicas que patrocinem projetos esportivos e sociais. Analisando a lei de incentivo ao esporte federal observamos que a empresa que patrocinar um projeto enquadrado o fará doando até 1% do seu imposto de renda devido para o desenvolvimento deste projeto, ou seja, não será necessário nenhum aporte de capital próprio, tudo será custeado com o valor que seria pago ao governo federal. Desta maneira, a empresa reverte um capital que já estaria comprometido com o IR para um projeto e ainda tem a publicidade de apoio ao esporte tão em evidência nos próximos anos.

Importante mencionar que este processo não é simples e requer trabalho. Quem quiser desenvolver um projeto necessita de uma instituição sem fins lucrativos para ser o proponente do projeto junto ao Ministério dos Esportes, além disso o projeto necessita atender uma série de requisitos estabelecidos em lei, que após a aprovação do projeto, está pronto para ser oferecido aos possíveis patrocinadores. É um trâmite um pouco demorado, muito trabalhoso e caso o proponente não tenha ajuda especializada, provavelmente seu projeto será reprovado, porém bem amparado e preenchendo todos os requisitos a probabilidade de êxito é grande.

Os patrocinadores sempre veem com bons olhos este tipo de iniciativa, pois para eles é a possibilidade de expor sua marca em um projeto sem ter que mobilizar capital próprio, ainda mais neste momento em que todas as atenções estarão voltadas para o cenário esportivo.

Entendemos ser esta uma bela alternativa para a elevação de nível do esporte de alto rendimento. Gostou? Tem alguma ideia de projeto? Entre em contato com a equipe da Estádios e Arenas que em parceria podemos alavancar sua ideia/projeto e o esporte nacional.

*Por Mario Bini - Diretor de Novos Negócios
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20/08/2012

BARCLAYS CENTER


No próximo ano a liga de basquete dos EUA (NBA) terá um novo time e com isso também uma nova arena. Na verdade o novo time em questão não é tão novo assim, trata-se do tradicional New Jersy Nets que mudou de cidade e agora via se chamar Brookling Nets. A nova casa do time de basquete será Barclays Center.

Uma arena lindíssima para ate 18.000 pessoas, nos jogos de basquete e 19.000 em shows. A arena é apenas a ponta de um iceberg de um complexo que contará com prédios residenciais, escritórios e shopping centers. Além de uma arquitetura belíssima a Barclays Center também contará com uma invejável  rede de transporte para acesso, ao todo 11 linhas de metrô e trem irão levar o público até a porta da arena.

Com um investimento na casa de 1 bilhão de dólares, a Barclays Center tem a sua inauguração prevista para setembro e expectativa de sediar até 200 eventos por ano, incluindo jogos de basquete e hockey, shows, lutas de boxe e muito mais. A arena também terá diversas preocupações com o meio ambiente e receberá o certificado ambiental LEED.

Segundo a imprensa dos EUA, o banco com sede em Londres, Barclays irá pagar cerca de 400 milhões de dólares para ter o direito de dar nome para a nova arena pelos próximos 20 anos. A Barclays Arena já conta com outros 10 patrocinadores entre eles: Honda, American Express, Calvin Klein e Ticketmaster. Nada mal para uma economia em crise.

* Por Romulo Macedo - Diretor Executivo

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16/08/2012

NIKE X ADIDAS



As vezes ser patrocinador oficial de um megaevento pode não ser tão bom. Além de ter que investir uma enorme quantidade de dinheiro, os patrocinadores oficias muitas vezes ficam engessados pelos organizadores de festa.

Li no blog do Eric Beting (http://negociosdoesporte.blogosfera.uol.com.br/) do portal UOL, uma lamentação bem marcante sobre falta de espaço para trabalhar a marca. “Quando pensamos em alguém com 14 a 20 anos de idade, quando você não é um patrocinador oficial, pode fazer coisas mais audaciosas que acabam motivando mais esse jovem” Essa frase é ainda mais emblemática, pois foi dita pelo Vice Presidente da Adidas, uma das patrocinadoras oficiais dos Jogos Olímpicos, Simon Cartwright.

Talvez a afirmação do Sr. Simon tenha sido motivada pelo banho que a Adidas levou da grande concorrente Nike, que não é patrocinadora do evento, nas redes sociais. Segundo informação do socialbakers, a norte americana Nike foi a grande vencedora na “twitteresfera” no perído dos jogos Olímpicos de Londres, sendo citada em 16.020 tweets associando a marca com a palavra Olympic (Olimpíadas em Inglês), batendo a rival Adiadas que foi citada em 9.252 tweets associando aos jogos.

No Facebook a vitória da Nike também foi por uma grande margem. Da abertura dos jogos (27 de julho) até o dia 02 de Agosto a Nike ganhou 166.718 novos fãs na Fanpage global da marca, contra um crescimento de 80.761 fãs da rival Adidas no mesmo período.

E a Nike já está trabalhando para os próximos jogos em 2016 aqui no Rio. A Olímpiadas de Londres nem tinha acabado e a marca esportiva lançou em uma grande festa, recheada de gente famosa, a campanha: #agoraehrio . A campanha já ganhou força no Twitter e conta com garotos propaganda de peso como o lutador Anderson Silva e o zagueiro da seleção David Luis.

Claro que pequenas é médias empresas também poderão tirar proveito dos eventos aqui no Brasil, mas vão ter que desenvolver uma estratégia muito bem feita, criativa e profissional. E você vai ficar esperando o que para tirar proveito dessa grande onda?
* Por Romulo Macedo - Diretor Executivo
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15/08/2012

QUANTO CUSTA UM MEGAEVENTO?



Se existe um produto que muito se valorizou nos últimos anos (além dos imóveis do Rio de Janeiro) ele se chama Olimpíada. Depois que a Record desbancou a supremacia da maior emissora brasileira, os profissionais da Rede Globo decidiram que não poderiam voltar a deixar que o fato se repetisse, mesmo que para isso novas estratégias fossem propostas ao Comitê Olímpico Internacional (COI).

Vale lembrar que em 2004 a Globo desembolsou aproximadamente U$ 5 milhões para ter os direitos exclusivos de transmissão no Brasil. Em 2008, quando começaram a surgir os primeiros boatos de ameaça, o valor foi aumentado para U$ 15 milhões. Pode se concluir que houve uma considerável valorização, porém nada que se compare aos U$ 60 milhões oferecidos pela Record, que lhe garantiram o direito de exclusividade nos jogos de Londres neste ano.

Para a edição brasileira a emissora da família Marinho implementou um sistema criativo que cativou os membros do COI, pois sabiam que se dependessem apenas do fator financeiro, não teriam como disputar com sua principal concorrente. Foi oferecido para a entidade internacional a flexibilização da transmissão em TV aberta, que será dividida com a própria Record e a Bandeirantes, e que juntas desembolsarão aproximadamente U$ 200 milhões. Além disso, a rede envolveu suas emissoras em TV fechada, redes de rádio e seu portal de internet para não apenas transmitir os jogos, mas também serem o principal canal de promoção do evento que acontecerá no país.

Mas engana-se quem acredita que a solução para a próxima edição dos jogos tenha trazido a paz ou aproximado as concorrentes. De acordo com informações de profissionais do ramo, mesmo antes de saber qual será a sede de 2020, as emissoras já estão negociando com o COI e especulasse que as conversas estejam girando em torno de U$ 250 milhões, com direito a exclusividade. É ou não é uma baita valorização de um produto?
* Por Rodrigo Calvoso - Diretor de Comunicação

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13/08/2012

ATIVAÇÃO EFICIENTE


Dando sequência ao post sobre marketing de emboscada, apresentaremos agora um belo exemplo de ativação, sem se caracterizar emboscada, promovida pelo Bradesco. A campanha "Agora é BRA", não menciona que o banco não é patrocinador oficial dos jogos olímpicos de Londres 2012 mas associa a empresa ao evento que participará em 2016.

A campanha consiste em imagens de atletas em ação acompanhados de um jingle sendo finalizada pela frase “BRA é Brasil. Na torcida pelo Time Brasil em 2012. BRA é Bradesco, Patrocinador oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016.” Observe que em momento algum utilizam-se as palavras olimpíadas 2012 ou Jogos Olímpicos 2012 e Londres, o que é vedado pelo Comitê Olímpico Internacional. Somente é informado que estão na torcida pelo time brasileiro em 2012 o que acompanhado das imagens e remete aos jogos olímpicos 2012, observe ainda o cuidado da campanha um utilizar a palavra time ao invés de delegação brasileira. Para finalizar, a campanha informa que é patrocinadora oficial das olimpíadas Rio 2016. Tacada de mestre, pois com todos estes elementos acima descritos declarou apoio ao Brasil em 2012, e, já informou ao público ser patrocinadora oficial do próximo evento.

Com esta campanha o Bradesco comprovou que é possível utilizar-se de um mega evento tendo bom gosto sem causar atrito com seus organizadores e patrocinadores oficiais, basta criatividade e boa assessoria em gestão esportiva. Alertamos que nos Jogos Olímpicos Rio 2016 será necessário uma atenção redobrada, pois a polêmica Regra 40 impõe restrições maiores ainda para o país sede, portanto, como somente 11 empresas tem o privilégio de associar-se aos Jogos, as outras empresas patrocinadoras de atletas ou não terão extrema dificuldade de “pegar carona” no evento para divulgar sua marca.

Um conselho da equipe da Estádios e Arenas: começar as ativações desde já, pois um trabalho de massificação na cabeça dos consumidores durante 4 anos poderá ter resultados excelentes, além de muita criatividade para lidar com a Regra 40 durante o período de competição.


* Por Mario Bini - Diretor de Novos Negócios
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10/08/2012

MARKETING DE EMBOSCADA



Hoje vou falar de um tema bastante delicado, marketing de emboscada. O nome é relativamente novo mas a prática é bem antiga. O Marketing de Emboscada consiste em estratégias de tirar proveitos publicitários de um evento sem o amparo contratual de detenção dos direitos do mesmo.

Atualmente o cerco a essa prática está muito mais fechado, onde podemos destacar a criação da Regra 40 (confira o post anterior: REGRA 40: POLÊMICA À VISTA), do Comitê Olímpico Internacional, que restringe e muito o patrocínio pessoal dos atletas durante a realização do Jogos Olímpicos.

Mega-eventos como Copa e Olímpiadas chegam a possuir legislações próprias de proteção a marcas, produtos e/ou serviços do patrocinadores oficias dos eventos. São criadas zonas específicas, perto de aeroportos e locais de competição onde ficam excluídas as publicidades de marcas que não sejam patrocinadoras oficias dos eventos.

Ao longo dos anos, o Marketing de Emboscada já foi utilizado com sucesso por algumas empresas, claro sempre de baixo de muita reclamação dos patrocinadores oficiais. Um caso não tão recente mas de excelente resultado, foi a ação da Brahma na Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, na qual a patrocinadora oficial da seleção brasileira era a Coca-Cola, mas graças a uma estratégia muito bem aplicada a marca da cervejaria ficou muito mais associada lembrança do grande público na conquista do Tetra. Com um investimento de US$ 25 milhões a Brahama criou a campanha da torcida Número Um (a cervejaria tinha o Slogan: Brahama a cerveja Número Um). Espalhou milhares de camisas e flyers e uma bandinha que não parava de tocar o jingle da campanha nos jogos amistosos do Brasil antes da Copa. A chamada torcida Número Um com sua bandinha que ficava localizada estrategicamente próximo as cabines de imprensa, para propositalmente o som vazar nas transmissões de rádio e TV.

Com garotos propaganda como Romário e Bebeto as estratégias da cervejaria também continuaram em solo americano. Foi criada a Casa Brasil para onde eram levados os jogadores nos momentos de folga para visitar os parentes e fazerem diversas entrevistas. Os gols brasileiros na campanha do Tetra eram propositalmente comemorados pelos jogadores com o dedo indicador levantado fazendo o número um, marca registrada da campanha. No final o Brasil foi campeão se tornando o número um assim como a cervejaria. É importante ressaltar que 1994 não haviam as mesmas preocupações contra o marketing de emboscada que existem hoje.

Claro que existem outras maneiras de associar a marca de uma empresa sem burlar nenhuma regra e/ou legislação, mas com com uma grande proteção aos patrocinadores oficiais, faz se necessário a assessoria de profissionais para que a estratégia de marketing não vire uma grande dor de cabeça na justiça.

No próximo post vou falar sobre cases criativos de empresas que conseguiram utilizar nos Jogos Olímpicos de Londres para ativarem as suas marcas.
* Por Romulo Macedo - Diretor Executivo
(colaboração Mario Bini - Diretor de Novos Negócios)
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08/08/2012

ENTRE RACIONALIDADE E IRRACIONALIDADE

Certa vez escutei de um amigo: “ O futebol é a coisa mais irracional que existe dentro de mim.” Talvez essa afirmação caiba muito bem em quase todos os torcedores de futebol do país.

A irracionalidade começa quando o torcedor, apesar de gastar dinheiro para ir a um jogo, transcende a categoria de consumidor e passa a agir sem cobrar pelos seus direitos.

Quem dentro de uma racionalidade iria passar sufoco para entrar dentro de um teatro? Não daria a mínima se chegasse ao cinema e encontrasse um lugar imundo? Acharia normal se espremer para conseguir um espaço dentro de um banheiro de um shopping? Enfrentaria uma fila para conseguir um lanche frio em uma lanchonete? E o mais irracional dessa história é que essa passividade do torcedor só ocorre no momento de reclamar pelos seus direitos. Deixa o zagueiro do seu time furar uma bola, o juiz errar um lance, o técnico substituir “errado”. Aquele mesmo torcedor pacífico se transforma em um bicho, se sente roubado, xinga a mãe do juiz e fala os maiores impropérios existentes, muita das vezes na frente até de crianças.

Nem tanto ao céu nem tanto a terra, mas seria muito bom se o torcedor de futebol começasse a protestar contra os maus tratos que passa nos mais diversos estádios do Brasil. Melhor mesmo seria se os momentos de “fúria” do torcedor voltasse contra as desigualdades sociais, injustiças, corrupção e outras mazelas que assolam o nosso país.

Vale a reflexão...



* Por Romulo Macedo - Diretor Executivo
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07/08/2012

JOGOS OLÍMPICOS PELAS TELAS DO MUNDO


A cada quatro anos os veículos de comunicação do mundo inteiro preparam novidades para atrair a atenção dos telespectadores, ouvintes e leitores ávidos por notícias do principal evento esportivo do planeta. Os Jogos Olímpicos se transformam em um grande palco, onde cada canal pode mostrar traços culturais e peculiaridades específicas na hora de transmitir uma notícia, que se fosse realizada em diferentes regiões, provavelmente não teriam tanto êxito.

Os russos, sempre muito sisudos, nesta edição olímpica optaram por realizar uma cobertura um pouco mais descontraída durante as transmissões ao vivo, uma antiga solicitação do seu público, que passou a ter acesso ao conteúdo de emissoras italianas e espanholas. Apesar de fugir completamente do padrão local, podemos dizer até que não se saíram mal ao final do jogo de basquete contra o Brasil, quando venceram a partida por um ponto nos segundos finais da partida e se não fosse o idioma complicado, poderíamos dizer que se tratava de um povo latino.



No Brasil os telespectadores não podem se queixar da falta de emoção dos locutores e comentaristas, que muitas vezes até exageram na dose e se deixam levar pela emoção. Nesse caso, a empolgação exacerbada, quando a vitória não chega, se torna em decepção aguda, que muitas vezes terminam em verdadeiros linchamentos públicos de atletas, que durante 3 anos e 11 meses, precisam conviver com a falta de apoio e visibilidade.

Entretanto neste quesito os jornalistas brasileiros não estão sozinhos. Mesmo que você não entenda italiano, vale a pena ver a insistência do repórter da terra da bota, que entrevistava a nadadora Federica Pellegrini, vencedora da medalha de ouro em Pequim, que tinha acabado de ser eliminada da competição. Mostrando uma frieza nada típica de uma italiana, a atleta chegou ao ponto de responder se ela já estava se habituando a perder competições. Nós que sempre cobramos bom senso e postura profissional dos competidores, também devemos pedir para que os entrevistadores também saibam lidar com o momento de lamentação da pessoa que está do outro lado do microfone e que se não tiver o profissionalismo similar a de Federica Pellegrini poderá receber uma resposta "atravessada". 


O jornal alemão Bild decidiu seguir por uma linha nada comum. Para entrar no clima olímpico os editores decidiram fazer a cobertura de uma briga na lama de atrizes pornôs em um clube de swing. A disputa, que teve ingressos custando €$ 50 (aproximadamente R$ 130,00),  foi organizada em três rounds de 6 minutos, que apontaram Xania Wet como a grande vencedora da medalha de ouro. 


Já os ingleses optaram por uma manter a tradição, para “variar”. Para mostrar o sentimento de paixão nacional que o atletismo desperta nos torcedores jamaicanos eles não abandonaram o típico o tom irônico na matéria. A reportagem mostra o desespero dos fãs de Bolt que se preparavam para assistir a final dos 100m do maior ídolo nacional da atualidade, quando um apagão obrigou os mesmos a optarem pelo velho radinho de pilha. O que importa é que a celebração da turma do reagee valeu como se fossem brasileiros levantando a taça de campeões mundiais de futebol. Vale a pena conferir e até dar risadas (típicas da terra da rainha).


* Por Rodrigo Calvoso - Diretor de Comunicação 
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06/08/2012

REGRA 40: POLÊMICA À VISTA




Você já ouviu falar da regra 40 do COI? Preste bem atenção nela, a mesma deverá ser um item que muitos brasileiros terão que se atentar durante a olimpíada de 2016.

Esta regra do COI foi criada para proteger os 11 patrocinadores oficiais dos Jogos Olímpicos de verão e inverno que pagam cerca de US$ 100 milhões a cada 4 anos para ter sua imagem associada ao evento. Segundo esta regra nenhum atleta participante pode fazer campanha publicitária para seus patrocinadores pessoais durante os jogos olímpicos, justamente o momento em que teriam maior exposição, se eles não forem um dos 11 oficiais.

Entendemos e até concordamos com a preocupação do COI em proteger seus patrocinadores que pagam caro, porém não concordamos que façam isto em detrimento aos atletas que são os principais agentes dos jogos. Sem eles não há competição em alto nível, interesse da população e consequentemente não há o interesse comercial.

Esta regra prejudica e muito os atletas brasileiros, pois é de conhecimento público que o esporte de alto rendimento no país depende de patrocínio da iniciativa privada, para que os atletas tenham condições de treinar e participar de competições, aumentando assim a possibilidade de formação de novos ídolos e campeões. Porém, se os atletas não poderão oferecer uma contrapartida com campanhas publicitárias durante o seu maior momento de exposição na mídia, com certeza esse interesse irá diminuir, contratos vigentes serão renegociados, novos contratos serão fechados em condições inferiores, os investimentos se tornarão cada vez mais escassos e neste momento o atleta precisa estar muito bem assessorado para não assinar um contrato que seja extremamente prejudicial a sua carreira.

Alguns atletas já começaram manifestações via redes sociais contra esta medida e acredito que uma manifestação bem organizada por parte destes poderá surtir efeito. Entretanto, neste momento também é fundamental que o atleta esteja amparado por profissionais, para que, a manifestação não tenha um resultado negativo para a sua própria imagem como já vimos nestes jogos olímpicos, tornando-se cada vez mais necessário um suporte especializado aos atletas para gerir suas carreiras com criatividade e eficiência evitando assim declarações desastrosas, contratos prejudiciais, aparições em campanhas publicitárias equivocadas e tantas outras ações que venham a encurtar sua carreira. Situações como esta serão cada vez mais frequentes no mundo esportivo e quem não estiver preparado para enfrenta-las estará corre sérios riscos de afundar por mais talento que tenha.

Para finalizar, entendemos que este posicionamento do COI é um pouco exacerbado. Concordamos com a proteção das marcas patrocinadoras, mas restringir o patrocínio pessoal dos atletas durante as olimpíadas é uma medida muito extravagante que afetará inúmeros atletas olímpicos. Caso este cenário não se altere, os gestores de carreiras dos atletas profissionais terão que ter ainda mais criatividade para evitar o conflito entre as partes. Neste caso a figura dos agentes especializados ganham ainda mais peso na carreira dos participantes dos Jogos.

* por Mario Bini - Diretor de Novos Negócios
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01/08/2012

REDES SOCIAIS: O NOVO DESAFIO OLÍMPICO PARA OS ATLETAS




Os Jogos de Londres ficarão marcados pelas polêmicas geradas através das redes sociais, já que na prática esta é a primeira Olimpíada onde realmente todos os atletas possuem total acesso às ferramentas de comunicação, que aproximam os participantes das competições ao grande público de forma rápida e direta.  Em Pequim, devido ao acesso restrito às redes sociais imposto pelo governo local, essas polêmicas foram evitadas. Até por isso, se imaginava que após 4 anos os atletas apresentassem um pouco mais de preparo e profissionalismo para lidarem com esse quadro. 

As redes sociais são ferramentas importantíssimas para qualquer atleta que pretende ter contato com seus fãs e podem alavancar carreiras, fortalecendo a imagem dos competidores, atraindo patrocinadores e novos admiradores. Por outro lado, caso o atleta não receba orientação de especialistas ou não conte com um staff capaz de lhe oferecer suporte em situações complicadas, tendem a acontecer situações desastrosas, principalmente quando o resultado não aparece na área esportiva.

Mesmo antes do início dos jogos a grega Voula Papachristou foi expulsa da delegação de seu país por ter feito um comentário infeliz, onde abordou a presença de africanos na Grécia. Particularmente considerei que a frase em si nem fosse racista, entretanto não há dúvida de que foi uma brincadeira polêmica e infeliz, típica de quem jamais recebeu orientação de um profissional do ramo acostumado a lidar com situações como essa.

Já o suíço Michel Morganella, que integrava a equipe de futebol, foi retirado da seleção pelo comitê do país europeu após o atleta afirmar em seu Twitter que os adversários sul-coreanos eram “mentalmente retardados”. Além de não agregar nada esportivamente, tal comentário fecha qualquer possibilidade de negociar sua imagem junto a futuros patrocinadores que desejarem investir no segmento esportivo. Porém engana-se que tais problemas só ocorrem em terras estrangeiras. A judoca brasileira Rafaela Silva, que foi desclassificada da competição, decidiu discutir com internautas também através Twitter. Tal acesso de fúria de nossa representante mostra que a promissora atleta cometeu um grave, porém básico, equívoco no mundo virtual: jamais acesse a rede no calor da emoção, ou seja, nunca entre em redes sociais com a cabeça quente. Neste caso, Rafaela perdeu uma excelente oportunidade de reverter o quadro, ganhar apoio dos brasileiros e sair ainda mais fortalecida já visando os jogos de 2016, que acontecerão exatamente em sua terra natal.

Sempre lembramos aos atletas que contratam a Estádios e Arenas que redes sociais são locais públicos, verdadeiros palcos, onde devemos agregar valores para as nossas carreiras. Fique sempre atento a fotografias, comentários em momentos de extrema alegria, decepção ou intimidade. Por mais que não acredite, sempre tem alguém de olho em seu perfil, seja para o bem ou para o mal. Então é melhor trabalhar positivamente essas ferramentas para que elas tragam bons frutos e ajude ainda mais na caminhada rumo ao sucesso!

* Por Rodrigo Calvoso - Diretor de  Comunicação
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