30/04/2013

GLOBO PROÍBE CITAÇÃO DE NAMING RIGHT

Durante a transmissão da Globo a Allianz Arena
se transformou em Arena de Munique

A Rede Globo anunciou no dia de hoje, através de um comunicado à imprensa, que as marcas detentoras do naming rigths dos estádios brasileiras poderão ser citadas durante a programação, porém em nenhuma hipótese pelos locutores durante as transmissões. Ainda de acordo com a emissora o quadro poderá ser alterado, caso a empresa patrocinadora concorde em reverter parte da verba para a rede de comunicação.

Esse anúncio mostra o quanto precisamos evoluir no quesito marketing e comunicação esportiva. Existe algum lugar do mundo em que a Allianz Arena seja chamada por outro nome? Apenas no Brasil, aliás, apenas pela maior emissora do país, que na última rodada da UCL resolver rebatizar o estádio de Arena de Munique! Além da política ser uma falta de respeito com os patrocinadores é um serviço de desinformação que confunde o telespectador.

A Itaipava Arena Fonte Nova é uma dos novos
estádios afetados pela política da emissora
A decisão já afeta diretamente a Itaipava e a Allianz Seguradora, que compraram o direito de utilizar seus nomes nos estádios Fonte Nova e Palestra Itália, respectivamente. Ao invés de buscarem o aprimoramento e a qualificação das arenas, o que certamente incentivaria novas empresas a ingressarem neste rentável mercado, agora elas serão obrigadas a remanejar seus orçamentos para que sejam citados pela emissora.

Tanto criticamos as empresas que não investem nessa política, entretanto, um dia depois do anúncio de uma interessante promoção da Allianz, que deixará o torcedor palmeirense escolher o nome da futura arena, recebemos essa infeliz política que apenas incentivará que o mercado nacional siga estagnado nesse sentido.

*Por Rodrigo Calvoso

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29/04/2013

CONSÓRCIO MARACANÃ VENCE A LICITAÇÃO DO COMPLEXO ESPORTIVO

O Governo do Estado do Rio de Janeiro acaba de anunciar o Consórcio Maracanã como o vencedor do processo de licitação do Complexo Esportivo de mesmo nome. 

O consórcio composto pelas empresas Odebrecht Participações e Investimentos S.A., IMX Venues e Arena S.A. e AEG Administração de Estádios do Brasil LTDA ficou em primeiro lugar no processo, onde recebeu 98,26 pontos. O grupo concorrente, formado por por Construtora OAS S.A., Stadion Amsterdam N.V. e Lagardère Unlimited, ficou com nota final de 94,4624 pontos. 

A concessão será de 35 anos e as empresas serão responsáveis pela gestão tanto do Maracanã como do Maracanãzinho. De acordo com o Governo do Estado resta apenas a finalização de mais uma etapa, agendada para o dia 09 de maio, quando será analisada a documentação das empresas envolvidas no processo. 

O estádio será utilizado em 3 partidas da Copa das Confederações, Copa do Mundo e será o palco da abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de 2016. 

*Por Rodrigo Calvoso
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26/04/2013

UMA ARENA REPLETA DE HISTÓRIAS



Ele até pode ser utilizado para o futebol, e já foi. Ele até pode ser utilizado para o Rugby, e também já foi. Porém o tema de hoje é o estádio mais tradicional de Críquete do mundo, estamos nos referindo ao The Kia Oval, ou para os saudosistas, The Kennington Oval, seu nome original.

Destaque para o Pavillion, área nobre do The Kia Oval
O estádio, que fica situado em Londres, é um dos mais antigos ainda em atividade, foi inaugurado em 1845, e atualmente tem capacidade para 23.500 torcedores. Seu nome não deixa dúvidas de seu formato, porém sua estrutura é bastante peculiar, já que a área central, chamado de Pavillion, se assemelha bastante a um pequeno castelo ou até mesmo uma antiga vila, que foi finalizada em 1898.

Apesar de ter quase 170 anos, seu interior está no nível de grandes estádios europeus e é apontado como um dos melhores dedicado ao esporte. Apesar de hoje o Oval ter reconquistado o seu prestígio, no início do século XXI, devido a uma forte desvalorização de sua região, o estádio quase foi fechado. A ação dos gestores foi muito eficaz e salvou um dos marcos do esporte. Além de terem negociado a venda do naming right toda a estrutura da arena foi modernizada e o serviço de hospitalidade passou a ser o carro chefe dos eventos ali realizados, o que acabou possibilitando o ressurgimento do estádio. O Pavillion, que é a área nobre da instalação, disponibiliza 5 andares de muito luxo, onde os visitantes encontram biblioteca, restaurantes, bares, museu, camarotes vips, entre outros requintes que apenas o pessoal acostumado com o glamour da família real pode proporcionar.

A equipe australiana, formada por aborígenes, que fez
o primeiro tour esportivo ainda no sec. XIX
Além de apostar no setor mais luxuoso da arena, toda a parte histórica também passou a ser valorizada. Nesse quesito o estádio tem elementos de sobra para se vangloriar. Conforme já foi dito, apesar de ser um estádio de críquete o The Kia Oval possui uma natural vocação para receber eventos marcantes em outras esferas. Foi ali, em 05 de março de 1870, que aconteceu a primeira partida entre seleções internacionais de futebol. O jogo entre Inglaterra e Escócia terminou empatado em 1x1, mas o placar foi o que menos importou nesta ocasião. Antes da virada do século, ali também aconteceu a primeira final da tradicionalíssima FA Cup. Esse jogo aconteceu em 1872 e reuniu os times do Royal Engineers e Wanderers, que venceram o duelo por 1x0. Além do futebol, o estádio também sediou importantes eventos de rugby, hockey em grama e até serviu de centro de treinamento para a equipe de futebol americano, Chicago Bears, que fez uma partida amistosa em Londres. Fora do campo esportivo renomados artistas também já marcaram presença por lá, como foi o caso do The Who, que incendiou o local com o seu rock pesado, em 1971.

Os fãs do críquete podem alugar o estádio
para uma partida entre amigos
O estádio, que pertence ao Ducado de Cornwall, é gerido pelo  Surrey County Cricket Club, que possui o marco de ter reunido o primeiro grande público na Inglaterra para um evento esportivo. Em 1868, 20 mil pessoas se aglomeraram para assistir no The Kennington Oval a intitulada Aboriginal Cricket Tour, que foi considerada a primeira excursão esportiva da história e que reuniu atletas australianos de origem aborígene.

Hoje a arena é considerada moderna e apresenta facilidades de acesso, como uma estação de metrô cerca de 200 metros de distância e oferece produtos inusitados, porém considerados de alto valor comercial. Como exemplo, podemos citar a possibilidade do fã de críquete alugar o estádio para uma partida amistosa entre amigos. É bem verdade que a ação não é barata, os preços variam a partir de £20.000 (mais impostos), porém o ilustre anfitrião pode reunir, além dos 22 atletas, pelo menos mais 30 convidados, que irão desfrutar de todo o conforto dos camarotes e seus serviços de hospitalidade, como se fosse uma partida oficial da principal liga do país. 

*Por Rodrigo Calvoso
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25/04/2013

PROBLEMAS NO MINEIRÃO


O problema já havia sido levantado pelo Blog Chico Maia no mês de fevereiro, porém após a partida da seleção brasileira contra o Chile chegou-se a conclusão que a nova área de imprensa não atende as necessidades dos profissionais que ali precisam trabalhar.

Posicionamento da área de imprensa fora do
habitual - foto blog Chico Maia
Um dos erros considerados básicos é com relação ao posicionamento deste setor, que não está localizado na área central do estádio, o que dificulta a atuação de quem muitas vezes precisa ter uma opinião formada para comentar lances polêmicos. É bem verdade que em diversos eventos de grande porte o posicionamento muitas vezes não se restringe apenas a área central devido ao grande número de jornalistas credenciados, entretanto fica complicado admitir que este área seja construída no local considerado inapropriado pelos jornalistas.

Além disso, a separação desses profissionais com o público em geral praticamente não existe, o que gera incertezas com relação à segurança daqueles que emitem opiniões, muitas vezes contrárias ao agrado dos que estão ali movidos pela paixão.

Separação com os torcedores praticamente
não existe - foto Blog Chico Maia
Ao que tudo indica uma comissão dos órgãos representativos dos jornalistas já foi criada e o pedido de adequação já foi realizado.  De acordo com informações preliminares e não oficiais, os gestores do estádio se prontificaram a atender a solicitação da alteração do local, o que irá obrigar o estádio sofrer novas intervenções antes das Copas das Confederações. 

Todos os consórcios responsáveis pelas obras e os grupos gestores dos estádios da Copa contam com diversos profissionais de alto gabarito, porém não necessariamente atuantes no setor jornalístico. Essa situação poderia ter sido evitada, caso houvesse sido feita uma consulta a esses mesmos órgãos antes da finalização do projeto, o que mostra, mais uma vez, o quão importante é o planejamento de cada etapa para a realização de uma obra deste porte. Nos resta esperar para saber qual será a decisão oficial. 
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RENASCIMENTO ALEMÃO ATRAVÉS DAS NOVAS ARENAS


Após as acachapantes goleadas impostas pelos times alemães sobre os espanhóis na primeira rodada das semifinais da Champions League, se faz necessário traçar um paralelo do renascimento do futebol alemão com a construção ou reforma de suas arenas para a Copa do Mundo Fifa de 2006.

Após ficar um longo período sem colocar nenhum representante entre os semifinalistas, mais precisamente entre as temporadas 2002/2003 e 2008/2009, o futebol alemão tem nesta temporada a possibilidade de ver uma final nacional na maior competição continental de clubes.

Foi realizada uma verdadeira “operação de guerra” no País que envolveu o Poder Público, clubes e iniciativa privada para que seus representantes voltassem a ocupar lugar de destaque no Continente Europeu. O ponto alto desta empreitada foi a realização da Copa de 2006, que permitiu aos clubes ganharem novas arenas, e consequentemente novas fontes de receitas.


Para ter uma ideia, em seu balanço da temporada passada, o Bayern de Munique apresentou faturamento anual de aproximadamente 373 milhões de euros, dos quais cerca de 40 milhões são oriundos da Allianz Arena.

Não se pode também acreditar que basta construir uma arena e seus problemas estarão resolvidos. É necessário se realizar uma gestão eficiente de todas as fontes e recursos, e para isso se faz primordial a contratação de profissionais de mercado, ou alguém acredita que uma arena e clubes mal geridos irão obter lucro, maximizar receitas, e, desta forma alavancar o crescimento econômico e esportivo dos mesmos?

Não é coincidência, os alemães estão provando que a profissionalização no futebol se faz necessária, podendo alcançar resultados fantásticos em curto e médio espaço de tempo. Neste processo, condição vital é a aquisição de arenas próprias, ou alguém no mundo pode abrir mão de 40 milhões de euros? Sem falar na relação com o torcedor que cada vez mais estará identificado com o clube e sua casa!


*Por Mário Bini

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23/04/2013

POR UMA NOVA REALIDADE

Caros amigos, hoje venho repercutir a nova realidade do Maracanã e expor minha opinião após mais uma reforma. Há alguns anos o Maracanã vem sendo alvo de reformas que mudam muito, mas não mudam nada. De certo mesmo é que o estádio vem perdendo na quantidade de público durante os jogos dos campeonatos em geral e somente nos jogos das últimas rodadas do Campeonato Brasileiro, finais do Campeonato Carioca, ou Copa do Brasil e Libertadores que vemos uma outra realidade. A de Maracanã cheio e aquela magia que estamos acostumados e adoramos fazer parte, que nos faz abrir mão de outros programas em prol de ir ao  "Templo do Futebol".

Muitos são partidários dos estádios de menor porte, pois hoje a realidade é outra. Poucos vão aos jogos com pay-per-view, ingresso caro, o qual não dá para levar a família, espetáculos ruins e sem contar a violência. Realmente todos estes fatores são relevantes e devem ser levados em consideração pelos clubes. Também concordo que deveriam ter o seu próprio estádio, para que não pagassem para jogar e fizessem deste o seu lar ao lado de seus torcedores. O Estádio não deve ser apenas a sua casa, deve também significar a geração de gerar receitas. Só que não podemos esquecer que todos os torcedores e jogadores em geral, são apaixonados pela magia e tudo acerca do Maracanã, uma prova disso é que muitos ainda nem conheceram o Stadium Rio, Engenhão, o qual frequentei e achei muito bom, após conhecer as melhores vias de acesso para o estádio.

Dessa forma devemos entender que o Maracanã, pelo simples fato de ser o Maracanã, já atrai o público, seja ele de qualquer classe social ou time de coração. É preciso fazer então com que ele seja o espetáculo também. Colocando ingressos para cada tipo específico de torcedor, aquele que quer conforto, o que quer ficar em pé. Bons exemplos não faltam, como no estádio do Borussia Dortmund, o Signal Iduna Park, um dos mais citados da Europa pelo que faz durante os jogos, já que disponibiliza áreas sem cadeiras e assim por diante. Hoje a arena pode ser uma grande área de lazer, com restaurantes de todos os tipos, caso a família queira passar o dia, cinemas, áreas direcionadas às crianças, quem quiser fazer churrasco no estacionamento, como nos estádios de futebol americano. Aproximar o público para antes e depois do jogo, não só durante.

Para os que acham isso utópico, temos o exemplo do Camp Nou, estádio do Barcelona, com capacidade para 99.354 e sempre cheio. Para isso, após sair a concessão do Maracanã, que terá capacidade para 76.525, os clubes interessados devem saber negociar e não virarem escravos como anteriormente fizeram em outros aspectos. Ponto fundamental para que se possa gerar mais receita é o tipo de espetáculo que será apresentado, com times fortes, teremos certamente o "Templo do Futebol" lotado sempre, pois no Brasileirão todo jogo é uma final.

*Por Allan Benigno
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22/04/2013

O MAIOR PALCO DO MUNDO


O maior estádio do mundo disponibiliza 150 mil lugares
Normalmente a Coreia do Norte está relacionada aos assuntos políticos. Entretanto quando nos referimos as principais arenas esportivas do planeta, não podemos deixar de falar da terra do líder comunista Kim Jong-un, afinal de contas é ali que se encontra o Rungrado May Day Stadium, o maior estádio do mundo, construído na capital Pyongyang..

Mesmo o futebol não sendo um esporte de grande apelo por lá, o gigante do oriente foi inaugurado em 1989 e recebeu esse nome por estar localizado na Ilha de Rungra e foi aberto exatamente no dia do trabalhador, 1º de maio.

Indo contra a tendência mundial, o que é uma tendência por lá, o governo norte coreano decidiu que o país merecia ter um estádio com capacidade para 150 mil pessoas. O mais interessante é que o estádio, apesar de ser destinado ao futebol, recebe o seu maior público no dia em que é homenageado o fundador do país, Kim Il-sung, que vem a ser avô do atual líder norte coreano. Nesta ocasião é celebrada a abertura do Arirang Mass Games, uma espécie de jogos abertos da massa trabalhadora.

Mosaicos humanos impressionam pela riqueza de detalhes 
Se com a bola rolando os jogadores não chegam a encantar, o mesmo não pode ser dito quando nos referimos às apresentações desta data marcante para os habitantes do país. O estádio, que do lado externo se apresenta com 16 arcos suntuosos, na parte interna se transforma em um único e imenso palco, onde todos são convidados (ou intimados) a participarem do maior mosaico humano do mundo, segundo o Guiness Book, o livro dos recordes, que contabilizou 100 mil integrantes na magnífica apresentação.

Como tudo que se refere ao Rungrado May Day Stadium é gigantesco, quem possui permissão para entrar por ali encontra uma imensa estrutura esportiva, que não se limita ao futebol. Além do campo e da pista de atletismo, o estádio dispõe de um centro de formação de atletas que disponibiliza piscina aquecida, saunas, salas de recreação, refeitórios, alojamento, o que transforma o estádio na maior referência esportiva do país. Para se ter uma ideia do tamanho deste complexo esportivo, ele conta com uma pista de atletismo com piso de borracha de centenas de metros de extensão, que fica localizado no sexto andar do estádio, que é formado por oito pavimentos.


Á área ocupada pelo estádio fica em torno de 207 mil metros quadrados e os arcos externos, que representam uma flor de Mongólia, um dos símbolos da região, chegam a medir 60 metros de altura. Para se ter uma ideia comparativa, o Maracanã (RJ), que quando foi aberto em 1950 tinha capacidade para 200 mil pessoas, após a reforma atual contará com uma área de 124 mil m2, 12 mil metros quadrados a mais do que quando foi inaugurado, de acordo a Construtora Odebrecht.

O futebol pode até não ser a grande atração do local, mas neste caso, o estádio é a maior estrela da região. Resta-nos torcer para que os líderes deste país permitam que esta bela obra arquitetônica não corra o risco de ser afetada por uma desastrosa e desnecessária guerra.
*Por Rodrigo Calvoso



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19/04/2013

ARENA RADICAL DE FOZ DO IGUAÇU


Os skates terão que dividir a atenção com as cataratas
Até o dia 21 de abril Foz do Iguaçu é a capital mundial dos esportes radicais. Pela primeira vez o X-Games, maior competição da modalidade, aporta no Brasil com toda a sua estrutura, reunindo os principais atletas deste tipo de competição. Divididos em 15 modalidades, o evento preparou também atrações que animarão os torcedores, que irão se sentir parte integrante da atração. A expectativa dos organizadores é que cerca de 60 mil pessoas passem pelo “estádio”.

Erguido em uma das regiões mais visitadas pelos turistas e com privilegiada vista das Cataratas do Iguaçu, o complexo esportivo chama a atenção pela estrutura que foi montada há pelo menos 20 dias. Cada detalhe teve que ser analisado para que nada desse problema ou colocasse a integridade dos competidores em risco. A atração foi dividida em três arenas, Parque Nacional do Iguaçu, Parque Infraero e Hidrelétrica de Itaipú. 

Cada espaço possui uma particularidade. A Mega Rampa, que possuí mais de 30 metros de altura, foi trazida de navio dos Estados Unidos e cada etapa teve o acompanhamento de especialistas. O processo de montagem é parecido com um grande “brinquedo Lego” metálico, que recebe posteriormente o acabamento de madeira, que se transforma na pista dos artistas. 

Uma grande estrutura foi montada em Foz do Iguaçu
Mesmo diante de tantas estruturas gigantescas, a maior procura dos apaixonados por esse estilo de vida é a Skateplaza, onde tudo é permitido, quando o assunto é buscar novos desafios a serem superados. Cada degrau ou corrimão está ali com um propósito e o visitante tem a sensação de estar se aventurando nas vias públicas, sem ter que se preocupar em colocar a segurança de terceiros em risco. 

Quem prefere assistir as competições motorizadas também terá vez neste evento. As competições de Moto X, Rally Cross e Enduro X estão acontecendo na pista preparada especialmente para esta edição. Tratores formaram montes que serão desafios para os pilotos, que também irão se deparar com estruturas metálicas, que vieram da Califórnia exclusivamente para o X-Games Brasil. Além disso, carros Global Rallycross se preparam para encarar a terra vermelha, típica da região, e encantar o público visitante. 

Mesmo quem não é apaixonado pelos esportes radicais, mas curte vivenciar o clima e admirar as estruturas criadas para os mega eventos, deve separar um tempo para conhecer este arrojado projeto. 

*Por Rodrigo Calvoso


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18/04/2013

UM ESTÁDIO PLANEJADO PARA GERAR RECEITAS


Construído para ser o grande trunfo turco para se tornar sede dos Jogos Olímpicos de 2008, que acabaram sendo realizados na capital chinesa Pequim, o Ataturk Olympic Stadium hoje é um dos grandes orgulhos do país, afinal de contas é considerada uma das instalações mais eficientes da Europa, tendo recebido a classificação 5 estrelas da UEFA em 2004. 

Certamente os torcedores do Liverpool jamais se esquecerão deste estádio, pois foi ali que a equipe conseguiu um dos maiores feitos do clube, ao vencer o Milan nos pênaltis após estar perdendo por 3x0, na final da Liga dos Campeões em 2005. Já os turcos que preferem o som do Rock ao invés do velho esporte bretão não tiram da memória a épica apresentação do U2, que aconteceu por ali em 2009. 

O projeto do estádio começou a sair do papel em 1999 e sua inauguração oficial se deu em 2002. Atualmente sua capacidade máxima é de 80.600 expectadores para partidas de futebol e de 75.175 para competições de atletismo. O Ataturk também já foi a casa do Galatassaray, entre os anos de 2003 e 2004, quando a arena do clube estava sendo reformada, mas atualmente é gerido pelo Istanbull BB FC.

Salão de conferência para 300 convidados
 Mesmo estando localizado distante do centro da cidade ele é apontado como um dos mais versáteis estádios do mundo quando o assunto é a realização de eventos paralelos às atrações esportivas. O Ataturk conta em suas instalações com  um anfiteatro com capacidade para até 300 convidados. Ali também podem ser realizadas reuniões e encontros comerciais nos camarotes, que estão aptos para se transformarem em belas salas com vista para o campo de jogo. A localização próxima ao aeroporto também é outro facilitador para este tipo de encontro de negócios. 

Cursos também podem se utilizar da estrutura da arena, afinal de contas ela conta com 8 salas que suportam até 240 alunos, além de um hall que pode receber outros 270 convidados em áreas independentes.  De acordo com os gestores, uma terceira a área, de 16.000 m2, reservada para encontros corporativos, é capaz de atender até 13 eventos simultâneos. 

Com tantas possibilidades a arena procurou também se estruturar para oferecer suporte aos serviços que certamente serão necessários por ali. A sala de imprensa, por exemplo, disponibiliza 669 lugares com acesso a pontos de internet e canal interno com a sala de entrevistas coletivas. Já o estacionamento tem capacidade para receber 18.900 veículos, sendo 2.500 vagas para clientes VIPs e outras 400 vagas cobertas. 
Cursos são ministrados nas salas de aula do estádio

A preparação dos atletas também não foi deixada de lado. Os competidores tem à sua disposição uma pista de atletismo com 19.700m2 destinada exclusivamente para o aquecimento, assim como os jogadores de futebol contam com um campo com grama natural para esta mesma finalidade. 

Essa análise mostra o quanto é importante planejar não apenas a área de jogo, como também a estrutura de suporte de uma arena para que a mesma tenha capacidade de oferecer conforto aos seus visitantes e consequentemente gerar lucros para seus gestores. Esses passam a ter ganhos significativos também nos dias que ali não acontecem partidas ou eventos esportivos.
* Por Rodrigo Calvoso

A sala de imprensa pode receber 669 profissionais

Durante a semana os camarotes se tornam salas de reuniões



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17/04/2013

ESPORTE SOLIDÁRIO


Mais uma vez o esporte mostrou que pode ser uma importante ferramenta de união, mesmo entre equipes adversárias. Ontem, os torcedores da equipe de beisebol do New York Yankess cantaram a música Sweet Caroline, que é considerada o tema do Boston Red Sox, um dos seus grandes rivais na liga profissional norte americana. 

Muitos consideravam que essa hipótese seria impossível de ser feita no Yankess Stadium, mas diante dos últimos acontecimentos trágicos ocorridos em Boston, os torcedores e gestores do estádio deram um show de solidariedade e provaram que o esporte é feito de rivalidade e respeito pelos rivais. Parabéns!



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NÃO BASTA EXIBIR A MARCA


Hoje viajaremos até a Alemanha, mais precisamente para a Bay Arena, casa do Bayern Leverkusen, para conhecer a ativação montada pela seguradora DEVK, parceira do clube para este segmento.

 Como já citados em diversas oportunidades, quando uma empresa associa sua marca a um clube ou estádio, e, paga por diversas vezes uma fortuna para isso, é necessário que sejam desenvolvidos um conjunto de ações para que este aporte financeiro tenha um alcance efetivo no público, não basta mais simplesmente ter sua marca estampada na camisa, back drop ou dar nome a uma arena. 

Esta prática, muito comum nos Estados Unidos e Europa, começa a ser implementada no Brasil, e, podemos citar como exemplo a Peugeot que lançou seu novo modelo no FLA X FLU de domingo passado, além da Zurich Seguros que confundiu os torcedores presentes no Pacaembu para ver Palmeiras x Santos, ambas as ações foram temas de posts aqui citados.

Importante destacar que clubes e patrocinadores devem utilizar toda a estrutura disponibilizada pela Arena para desenvolverem suas campanhas, e, foi exatamente isso que a seguradora e o clube alemão fizeram quando aproveitaram o telão para dar amplitude maior a campanha, e não ficaram restritos ao setor onde a ação foi realizada, fato que vocês poderão observar no vídeo abaixo.

Outro ponto a se considerar, é que os clubes deveriam utilizar com mais frequência este equipamento, telão, para promover maior interatividade com seus torcedores antes do início das partidas e durante o intervalo, pois desta maneira poderiam vender mais espaços comerciais para as marcas interessadas, e de forma mais atraente para o público, não simplesmente realizar a venda estática de publicidade, com certeza o resultado seria mais efetivo para todos os envolvidos, clubes, marcas e torcedores. 
* Por Mario Bini


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16/04/2013

AGILIDADE E TECNOLOGIA CONTRA A VIOLÊNCIA


Muitos associam o crescimento do futebol inglês ao severo combate à violência dentro dos estádios, o que é correto. Entretanto até os dias de hoje ainda existem vândalos que se intitulam fãs do esporte e que buscam confusões e ações que nada tem a acrescentar ao futebol.

No último sábado os “torcedores” do Millwall participaram de uma grande e violenta confusão nas dependências do estádio de Wembley, quando sua equipe enfrentava o Wigan, pelas semifinais da FA Cup, e foi derrotada pelo adversário por 2x0.

Os hollingans iniciaram uma generalizada briga entre os próprios membros da torcida, o que logo foi se espalhando até a chegada dos policiais. Diversas pessoas saíram feridas e 14 envolvidos foram presos. Já na tarde desta terça-feira, dois dos indivíduos foram indiciados criminalmente e não poderão pagar fiança para se livrarem da cadeia.

Essa rápida ação mostra como a violência nos estádios passa também por uma rígida revisão do processo penal, que tanto é discutida por aqui. Exemplos como esse poderiam inspirar a justiça brasileira a mostrar para os marginais que ocupam os lugares nos estádios de que a violência não combina com o esporte. Além disso, essa ágil reação do poder judiciário serve de exemplo para os demais interessados em participar de ações como essa de que não vale a pena integrar grupos que possuem esse intuito.

Além das prisões a justiça britânica promete organizar uma grande investigação para revelar todos os envolvidos que por ventura possam ter conseguido escapar do cerco policial. As imagens dos circuitos internos do estádio já estão à disposição do departamento de segurança.  É a tecnologia das modernas arenas andando junto com a agilidade judicial em prol da boa convivência nos estádios.

Abaixo você poderá assistir um trecho da confusão e como as câmeras do estádio possibilitam a identificação desses "torcedores".

* Por Rodrigo Calvoso

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SEMPRE CABE MAIS UM

O CT do Manchester United passará
a se chamar Aon Trainning Complex

Caros amigos, hoje venho repercutir com vocês como é importante a credibilidade, estrutura a ser explorada e outros projetos além do futebol de um clube que resultem na renovação ou em uma nova parceria com os patrocinadores.

A atual patrocinadora do Manchester United, a Aon, que no próximo ano dará lugar à Chevrolet como patrocinadora master, irá investir nos próximos oito anos um total de £ 156 milhões para poder ter o naming right do centro de treinamento, que passará a ser chamado de Aon Training Complex. Além disso, a empresa também estampará seu nome na camisa de treino do clube e também irá colaborar com o Manchester United Business Network e patrocinará a Manchester United Foundation.

Vemos assim, o quanto foi bom para a Aon se unir ao Manchester United, uma marca mundialmente conhecida e consolidada no futebol, com consumidores ávidos pelo mundo. Não à toa os Red Devils ficaram em terceiro lugar na lista de clubes que mais arrecadaram em 2012, quando faturaram cerca de R$ 1,076 bilhão. Considerando que a equipe não conta com nenhum medalhão do futebol mundial, chegar nesse "pódio" bem próximo da arrecadação dos dois primeiros, estes sim com muitos medalhões, Real Madrid e Barcelona, respectivamente primeiro e segundo, é motivo para muitos elogios. Um exemplo da sua credibilidade e planejamento é o seu técnico, Sir Alex Ferguson, que está há quase três décadas no comando da equipe. Certamente foi um longo caminho percorrido para chegar nesse nível, mas hoje colhe os louros deste trabalho sério e nos mostra que às vezes mesmo sem ter os melhores jogadores do mundo também é possível arrecadar muito de diferentes maneiras. Ter um bom estádio e fazer ações pontuais de marketing, são fundamentais para gerar grande parte deste lucro. Aumentar a cada dia a fidelidade de seu torcedor, pois sabendo que irão ser recompensados com um grande time e que disputarão os títulos mais importantes, estarão sempre vestindo a camisa. 

Sendo assim, a partir do cenário atual do Brasil, de Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, no qual, nossos clubes não precisam convencer os patrocinadores que investir aqui é bom, pois eles já perceberam isso, estamos ganhando tempo. Precisamos agora de planejamento e credibilidade, para colocarmos nossos clubes em um patamar acima do atual e nosso campeonato cada vez melhor.

* Por Allan Benigno



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15/04/2013

SAMPDORIA NA LUTA POR NOVO ESTÁDIO


A Sampdoria sonha em poder ter um novo estádio em breve. Para isso segue tratando do assunto junto às autoridades da cidade italiana de Gênova  Na última sexta-feira o clube divulgou nota em seu site oficial informando que teve um encontro com membros do Fórum de Promoção da Cidade, que contou inclusive com a participação do vice-prefeito genovês Stephen Bernini, quando a entidade apresentou o projeto para aquisição do terreno onde hoje está situado a Palasport Indoor Arena e o Centro de Convenções Fiera Exhibition Centre, para a construção deste novo estádio.

De acordo com a ideia dos representantes do clube, o local é o ponto ideal para o empreendimento, que teria capacidade para 30 mil torcedores sentados. Além disso, uma pequena arena multiuso, que poderá comportar eventos de até 2.500 pessoas, será erguida ao lado do novo estádio.

Hoje a Sampdoria divide com o Genoa a gestão
do Estádio Luigi Ferraris, inaugurado em 1911 
Os desafios para que o projeto saia do papel não são poucos. Além da área fazer parte de um complexo náutico, é de conhecimento público que o clube não possui recursos suficientes para a aquisição do terreno, o que por si só já obrigaria a entidade a fechar parceria com algum grupo de investidor, o que até o momento não apareceu, ou com o próprio governo local, o que não é bem visto entre os moradores da região.

Como se não bastassem todos esses desafios, o projeto deverá sofrer uma forte resistência por parte daqueles que alegam que o novo estádio representará um forte impacto ambiental no local e representará uma descaracterização arquitetônica da região.

Por outro lado, o clube alega que o projeto trará benefícios econômicos para a área, pois além do estádio, também pretende incluir neste projeto, que custará aproximadamente € 200 milhões, a construção de um novo centro de convenções e um Shopping Center, com cerca de 1.000 vagas de estacionamento.

Estádio Luigi Ferraris, atual casa da Sampdoria
O estádio também seria um dos mais bonitos do país, já que seria anexo a uma marina, que poderia ser uma importante atração e via de escoamento de público durante os eventos ali realizados.

Hoje a Sampdoria manda seus jogos no antigo estádio Luigi Ferraris, que foi inaugurado em 1911, o qual divide a gestão com o Genoa, seu maior rival na região. Ontem (14 de abril) os dois times entraram mais uma vez em campo e o resultado final foi de 1x1, onde ninguém teve muito o que comemorar no Luigi Ferraris. Melhor para a Sampdoria, que com esse placar conseguiu afastar o fantasma do rebaixamento. Veremos se em breve eles terão uma nova casa para enfim celebrar pra valer.  

*Por Rodrigo Calvoso
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13/04/2013

CAMINHANDO


No clássico carioca a ser disputado neste domingo entre Flamengo e Fluminense a patrocinadora master do Flamengo, a Peugeot, fará uma ativação de lançamento do novo Peugeot 208. 

Os jogadores entrarão em campo com o número 208 estampado no uniforme, porém somente o atacante Rafinha* usará o número durante a partida. Além disso, o melhor jogador do Flamengo no jogo, a partir de critérios definidos entre montadora e diretoria, irá ganhar um Peugeot 208 Premier**. 


Com esta iniciativa podemos vislumbrar uma mudança de pensamento na relação entre clube e patrocinador, boa para ambos, chamando atenção de torcedores e espectadores em geral, aumentando a abrangência e a repercussão do lançamento. Bom pra Peugeot, que recebe mais atenção do público, não só de torcedores do Flamengo. Bom também para o clube, que mostra o quão integrado está envolvido na estratégia de repercussão cada vez maior da marca, agora patrocinadora da equipe.

Vamos esperar para saber quem será o dono do carro e o retorno que a iniciativa terá entre rubro-negros pelo mundo. Será que os torcedores se sentirão estimulados  a comprarem o "Peugeot do Rafinha", quem sabe?! Ponto para Flamengo e Peugeot. 

 Por Allan Benigno

* O jogador não utilizou o número 208 na referida partida. De acordo com informação da assessoria do clube, o Flamengo não teve tempo hábil para comunicar a Federação e produzir a camisa de jogo para o atleta.

** O jogador que ganhou o veículo foi o meia atacante Gabriel



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12/04/2013

SHOW DE CRIATIVIDADE E PAIXÃO EM DORTMUND


 Nesta semana o mundo se encantou com a criatividade da torcida do Borussia Dortmund, que criou um mosaico animado, e que muitos estão chamando de 3D. Na verdade a iniciativa não foi a primeira. Muito pelo contrário, em partidas importantes, os torcedores alemães não poupam esforços e costumam desenvolver ações que dão o tom da partida que está por vir.

No último jogo, foi criado um painel que se transformou na taça mais desejada pelos clubes europeus e a sua frente surgiu o torcedor símbolo do Borussia olhando em um binóculos, como se estivesse mirando o objetivo do clube. A iniciativa surpreendeu até aos jogadores, que como resposta, correram até o último minuto para conseguir a classificação.



O Signal Inunda Park, que até 2005 era chamado de Westfalenstadion, é um dos mais tradicionais estádios alemães e já foi sede de duas edições de Copa do Mundo (1974 e 2006), tendo inclusive recebido a partida entre Brasil x Holanda, na década de 70, quando a Laranja Mecânica venceu a seleção tricampeã mundial por 2x0.

No setor popular, 25 mil torcedores podem ficar de pé
 Este estádio destinou um dos seus setores para os torcedores que preferem acompanhar as partidas de pé. Por sinal é ali que acontecem os shows organizados pelos fãs da equipe. Para que os brasileiros tenham noção, a ideia deste setor é similar ao que o Grêmio está procurando fazer em sua nova arena.

A relação da torcida com o estádio é tão íntima, que hoje a média de ocupação em partidas do campeonato nacional é de aproximadamente 80.500 expectadores, sendo que a capacidade total do Signal Inunda Park é de 80.720 pessoas, tendo 25.000 de pé.

Desde sua inauguração, em 1974, os gestores do estádio procuraram valorizar os setores populares. Já em sua partida inaugural, diante do  Shalke 04, o local tinha capacidade para 54.000 torcedores, sendo que 34.000 não tinham onde se sentar. Com a modernização do esporte a proporção diminuiu, mas os que preferem assistir aos jogos de pé seguem fazendo parte do espetáculo, com toda a segurança possível. O resultado não poderia ser melhor e a relação torcida/estádio segue impecável.

* Por Rodrigo Calvoso
Confira algumas ações criadas pelos torcedores ao longo dos anos: 

- Caveira surge na arquibancada na partida contra Wolfsburg


- A vez da coroa em partida diante do Arsenal (ING)


- Escudo animado no confronto com o Manchester City (ING)


- You´ll never walk alone no estilo Borussia Dortmund





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11/04/2013

ESTÁDIO 2 EM 1 NA TERRA DO SOL NASCENTE


Chegou a hora de irmos ao outro lado do mundo, mais precisamente no Japão, conhecermos o Sapporo Dome e toda a eficiência e tecnologia sempre comum quando falamos do País do Sol Nascente. 

Utilizado principalmente para Baseball (Hokkaido Nippon Ham Fighters) e futebol (Consadole Sapporo), a moderna arena com 41.580 lugares foi inaugurada em 2001 para receber 3 jogos da Copa do Mundo FIFA 2002. 

O gramado natural é tratado do lado de fora do estádio
 Como os campos de baseball e futebol tem dimensões diferentes, foi criado um gramado natural móvel para o futebol, que é conservado na parte externa do complexo e substituído pelo artificial nos jogos de Baseball. Para realização da troca de gramados o projeto foi contemplado com uma parede móvel de cerca de 90 metros de largura, O sistema de movimento simultâneo, permite que enquanto as paredes se deslocam (levando junto com elas os assentos correspondentes a este setor), o gramado também começa a se movimentar através de um sistema de ar comprimido para dentro da arena. Uma vez dentro, o gramado inicia um movimento de rotação até a posição adequada. Simultaneamente, as paredes começam a se fechar recolocando as fileiras de assentos no seu lugar original. A operação demora cerca de cinco horas, ocupando 16 pessoas no trabalho.

Este moderno estádio já foi palco também as cerimônias de abertura e encerramento do campeonato mundial de esqui nórdico, além participar dos Jogos Olímpicos de Inverno.

Toda esta tecnologia e inovações foram construídas com um orçamento de U$$ 400 milhões, o que comprova que um estádio funcional tem que ser iniciado pelo seu projeto e não com reformas depois finalizado. Imaginem o custo que este processo de transformação iria ter se não fosse desenvolvido no projeto inicial? Provavelmente o valor do empreendimento quase dobraria.

*Por Mario Bini

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10/04/2013

RIO 2016 COMEÇA A GANHAR FORMA


O velódromo terá uma arquitetura arrojada que
lembra o capacete dos competidores
 O Comitê Rio 2016 divulgou hoje algumas imagens de como ficarão as instalações dos Jogos Olímpicos que serão realizados na Cidade Maravilhosa daqui há 3 anos. 

Dentre as novidades está a mobilidade que o estádio de handball irá disponibilizar. De acordo com o planejamento, após o encerramento das competições a instalação será transformada em 4 escolas públicas.

A previsão é que as obras, que estão concentradas na Zona Oeste do Rio de Janeiro, fiquem prontas no segundo semestre de 2015. 

Cada vez mais os preparativos para o maior evento esportivo do planeta ganha espaço na mídia e, principalmente, na vidas dos moradores da cidade, que passa por uma intensa fase de obras, que visam estruturar o Rio de Janeiro para este megaevento.

A arena de tênis é uma das mais belas instalações
 Além das instalações olímpicas, os organizadores realizaram diversos encontros com representantes das entidades responsáveis pela segurança pública, assim como dirigentes de comitês olímpicos de outros países. Recentemente integrantes do Comitê Olímpico Canadense participaram de encontros que visam apresentar o que os atletas terão a sua disposição durante as competições. 

- Faltam pouco mais de três anos para o início dos Jogos Olímpicos e já estamos montando o nosso plano estratégico. A visita está sendo muito produtiva. Pela primeira vez desde os Jogos de Atenas em 2004 uma cidade recebe todas as competições, o que é bom, mas a cidade é muito grande. Estamos entendendo mais a cidade -  afirmou o diretor de Serviços dos Times do COC, Derek Convington ao site oficial do Jogos Rio 2016. 

As instalações destinadas ao handball irão se transformar
em quatro escolas públicas após os Jogos Olímpicos

O futuro Parque Aquático dos Jogos Olímpicos
O Parque Olímpico ficará às margens da Lagoa Marapendi,
na Barra da Tijuca, Zona Oeste do  Rio de Janeiro



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09/04/2013

DANÇANDO CONFORME O ESPORTE


 O West Ham, clube inglês que assumirá o gerenciamento do Estádio Olímpico de Londres em 2016 e terá a sua concessão por 99 anos, revelou seus planos para a arena e apresentou o projeto que pretende adaptar  o palco dos Jogos Olímpicos de 2012 aos padrões da Premier League.

O estádio contará com setores móveis que serão
adaptados de acordo com a necessidade do evento
 Por se tratar de uma instalação com pista de atletismo, os torcedores eram obrigados a ficar muito distante do campo de futebol, fato este que na terra da rainha não é nada bem visto, principalmente caso haja comparações com estádios como a Emirates Arena e Wembley.  Pensando em solucionar esta dificuldade foram projetados quatro novos setores que ficarão a menos de 10 metros de distância da linha de fundo, uma das menores da Europa, superando inclusive a distância atual do Parque dos Príncipes, na França, que apresenta essa metragem e é um dos estádios onde o torcedor fica situado mais próximo do campo de jogo.
A inovação fica por conta do mecanismo que o estádio passará a utilizar, pois se tratam de unidades móveis motorizadas, que serão utilizadas exclusivamente em partidas de futebol, possibilitando assim que o clube de siga recebendo competições de atletismo em seu estádio. Todas as precauções foram tomadas e as primeiras fileiras ficarão localizadas praticamente no mesmo nível do gramado, o que não atrapalhará o campo de visão dos assentos situados nas partes superiores.

Ainda não foi confirmado oficialmente, pois ainda depende de aprovação do conselho do clube, mas de acordo com os projetos, os novos setores serão batizados com os nomes de dois ícones esportivos do clube, Bobby Moore e Sir Trevor Brooking.

As novas cadeiras não irão atrapalhar a visão dos setores existentes
Outra modificação que o estádio terá que sofrer será na sua cobertura. Após a reforma todos os lugares serão cobertos. Para isso, uma extensão extra na lona atual será instalada, totalizando 84 metros de extensão, o que a transformará na maior cobertura tensionada do mundo.  Após a adequação o Estádio Olímpico passará a disponibilizar 54.000 lugares.

O West Ham United administrará o estádio por 99 anos
mas os custos da reforma estão gerando protestos
 A necessária reforma custará algo em torno de £ 25 milhões aos cofres públicos, o que vem gerando uma série de discussões no país. Até mesmo alguns dirigentes do West Ham United se queixaram do projeto original, já que de acordo com eles, todos os alertas foram dados para que se evitasse esse cenário, em que em menos de um ano após o término dos Jogos Olímpicos, o estádio tivesse que sofrer uma reforma buscando transforma-lo em uma instalação rentável aos futuros administradores.

* Por Rodrigo Calvoso

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