29/01/2016

PREPARATIVOS PARA O SUPER BOWL 50


O Levi´s Stadium, estádio mais novo da Liga de Futebol Americano (NFL), será o palco do Super Bowl 50, a grande final da NFL. Inaugurado no meio de 2014 para ser a casa do time San Francisco 49ers o estádio é uma obra de arte que custou aproximadamente dois bilhões de dólares e tem capacidade para 68.500 pessoas confortavelmente.

 Para quem, assim como eu, também está ansioso para assistir o Super Bowl 50 a dica é entrar no site do Levi´s Stadium e acompanhar a contagem regressiva com uma galeria de fotos e vídeos diários com todos os preparativos do estádio para esse magnifico evento

Clique no link e admire as belas imagens: http://www.levisstadium.com/countdown-to-sb50/
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QUE GOLAÇO DO FLAMENGO!


Um dos programas de sócio torcedor que mais arrecadam no país, mesmo sendo o sétimo em numero de adesões, aproximadamente 63 mil adeptos, o Nação Rubro Negra do Flamengo está lançando uma novidade muito interessante, o resgate de pontos por utilização do programa, se bem trabalhado pode ser um gol de placa do clube em parceria com a CSM.

Iniciado na última rodada do Brasileirão 2015, o sócio torcedor rubro negro agora acumula pontos realizando ações dentro do programa como adesão, renovação, upgrade e até atualização de dados do cartão de crédito.

A aposta em trocar pontos por experiências ao invés de descontos a meu ver está corretíssima, torcedor de futebol, antes de mais nada é um apaixonado capaz de fazer as maiores loucuras por seu clube de coração, e transformar o programa num meio tangível de atingir o intangível é realizar sonhos, sendo exatamente isso que o programa está fazendo, afinal quanto vale ver seu filho entrar em campo com o time? Bater um pênalti no intervalo de um jogo? Conhecer o vestiário em dia de jogo? E tantas outras ações, isso não tem preço, na verdade agora tem, basta utilizar o programa que já é uma forma de obter descontos e vantagens para realizar seus sonhos!

Analisando a movimentação do Flamengo neste início de ano, é nítido que Antônio Tabet (VP de comunicação) pretende ampliar o alcance da FLA TV diversificando o material de exibição, e por que não associar as novas ideias ampliando o alcance de ambas?

A criação de programas com a participação de sócios torcedores que serão escolhidos através do resgate de pontos, é um prato cheio para gerar conteúdo, viralizar o resgate, diversificar a gama de experiências e estimular a utilização do programa, ciclo fechado, golaço!

Programas como mesa redondas de torcedores e antigos ídolos após as rodadas e apresentador/repórter por 1 dia são alguns exemplos que podem vir a dar muito certo. O mais importante foi à iniciativa e a escolha da premiação, o programa já nasceu com DNA de oferecer descontos, gerar novas experiências alcançando a paixão é sinal de que o caminho está certo, parabéns aos envolvidos!!!

*Por Mario Bini
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27/01/2016

SERÁ ESSE O PAPEL DO GOVERNO?


Alguns anos atrás o Banco BMG inundou o futebol com as 3 letrinhas laranja em 39 clubes do futebol brasileiro, processo que se repete nesse momento em menor escala com a Caixa Econômica Federal, que atualmente patrocina boa parte dos clubes da série A do Campeonato Brasileiro, até aí problema algum, não fosse o Banco uma instituição pública Federal injetando vultuosas quantias no futebol em momento de grave crise financeira no País.

Motivo de orgulho de nossa Presidente a presença significativa da Caixa no futebol nacional foi tema de um discurso muito revelador “Com os recursos obtidos, tenho certeza de que vão trabalhar para garantir a qualidade do nosso futebol. Como mineira, vejo com satisfação que os dois maiores clubes de Minas Gerais entraram nesse grupo. Dou as boas-vindas ao Cruzeiro e ao meu querido Atlético, que passam a contar a partir deste ano com patrocínio da Caixa”.

Com todo respeito a nossa Presidente, não entendo como objetivo da CEF fomentar o desenvolvimento do futebol, ainda mais num momento de grave crise, não vejo problema de um banco patrocinar futebol, ou qualquer esporte, desde que se tenha uma estratégia envolvida como fez o BMG alguns anos atrás, seu objetivo era claro, após a penetração atingida pelo crédito consignado faltava dar conhecimento ao grande público da marca, e o futebol foi o meio acertadamente escolhido para esse objetivo. Resultado alcançado, muito obrigado e o banco se retirou do mercado.

A Caixa que até agora não se posicionou para apresentar as justificativas de estar investindo 85M de dinheiro público no futebol, e caso o objetivo do governo seja fomentar o esporte, seria mais produtivo seguir o exemplo de Angela Merkel e da Alemanha que se mobilizaram para criar uma estrutura que permite desenvolvimento sólido a longo prazo, e não uma ajuda momentânea que quando cessada trará sérios problemas, já imaginou 10 clubes em busca de patrocínio ao mesmo tempo? Complicado né...

Tal medida se assemelha a estatização das transmissões de futebol na Tv aberta adotada pela nossa vizinha Cristina Kishner, ex-presidente da Argentina, atitude sem nenhum sentido, tendo em vista que essa atividade é altamente lucrativa no mercado corporativo em todo mundo. O chamado “fútbol para Todos”, mais conhecido como populismo esportivo, ampliou o alcance para a população do interior que não tinha acesso a TV à cabo, mas representa um investimento que não se justifica num momento de crise, ainda mais por que foi rejeitada a publicidade privada, restando somente propaganda governamental durante as exibições.

Sem estratégia e objetivos, considero o investimento significativo de uma instituição pública no futebol da forma como vem sendo feita um retrocesso a profissionalização do esporte, existem diversas outras forma de o governo colaborar com o desenvolvimento que serão mais efetivas para a consolidação deste mercado a longo prazo, enquanto isso mais um gol da Alemanha.

*Por Mario Bini
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25/01/2016

O FUTEBOL BRASILEIRO PRECISA MUDAR



Semana passando conversando com um amigo me vi diante de uma pergunta que acabou virando o tema da coluna: Se o Brasileiro gosta tanto de futebol, por que não temos estádios lotados todas as semanas?

Se essa pergunta for feita a cinco pessoas, possivelmente teremos 5 respostas diferentes: ingressos caros, acessibilidade ruim, baixa qualidade de jogos, segurança e calendário são algumas das respostas mais frequentes, e quer saber, todas estão corretos pois cada um deixa de ir ao estádio por um motivo, menos por que deixou de gostar de futebol, conclusão, tem muita coisa errada na gestão do futebol brasileiro.

A boa notícia é que da para mudar, a Alemanha, sempre ela, fez isso no início dos anos 2000 e o resultado todos sabem, 7 x 1, Bayern x Dortmund na final da Champions, país com maior número de clubes disputando o mesmo torneio, taxa de ocupação dos estádios acima de 90% e a fábrica de craques como Goetze, Muller, Schweinsteiger, Khedira, Kroos e Ozil são alguns dos resultados obtidos em pouco mais de 10 anos de análise e implementação de um modelo profissional de gestão no futebol.

Voltando ao tema de hoje, vejo que as primeiras mudanças para ter estádios cheios nesse momento, são a reformulação da estrutura e do calendário.

A CBF deve cuidar somente dos interesses da Seleção e contratos relacionados a ela, para organizar competições nacionais os clubes deve ser criada uma liga que além da organização do calendário terá dois grandes business:

1) Comercial: Negociar em bloco todos os contratos como direitos de transmissão, Naming Right das competições e patrocínios. As receitas deverão ser distribuídas na proporção previamente estabelecida com os clubes

2) Fiscalização: Além de fiscalizar severamente com auditoria sobre o ano fiscal dos clubes e adequação ao Profut, deve ser elaborado um conjunto de requisitos como investimentos estruturais na base e capacitação de treinadores que deverão ser auditados anualmente, em caso de descumprimento devem haver punições rigorosas, como rebaixamento.

A liga não deve ter fins lucrativos, sendo permitido a ela uma pequena reserva financeira após cobrir seus custos operacionais, todavia antes dessa liga comercializar competições e auditar o exercício fiscal dos clubes, o produto futebol deve ser melhorado para atrair interesse dos torcedores e do mercado, atualmente ele é péssimo, com poucos jogos atrativo.

Na minha opinião os grandes vilões não são os Estaduais, mas sim a forma de disputa deles, a Primeira Liga, com poucas datas será um torneio bem mais atraente. Não estou sugerindo o fim dos estaduais acho que eles fazem parte da cultura nacional, mas sua fórmula de disputa deve ser alterada. Deve haver uma primeira fase disputada somente pelos clubes que estão fora das competições nacionais, e os classificados encontram-se em torneio mata-mata com os grande times até a grande final. Desta forma, damos possibilidade de clubes que atualmente operam de 4 à 6 meses por ano de ter vida ao longo da temporada, e aumentamos o interesse dos clubes grandes e torcedores para um torneio curto e emocionante. Além disso, outros ganhos desta alteração, são a redução do número de jogos, e a possibilidade de adequação ao calendário internacional da FIFA. Essa simples medida gera benefícios que poderão ser rapidamente percebidos como a redução de lesões, fim dos desfalques por conta das datas FIFA, redução de jogos deficitários, aumento da taxa de ocupação. Acredito que o Brasileirão e a Copa do Brasil já possuem formatos bons e consolidados, não havendo necessidade de altera-los.

Sem implementar essas duas mudanças (Liga e calendário),não consigo enxergar como tornar o produto futebol atraente coletivamente, acredito sim que alguns clubes despontarão pois já tem administrações profissionais, e a tendência é que se tornem a grande maioria, mas quando seu progresso atingir diretamente outros interesses serão coagidos, dificultando assim esse processo, por isso a necessidade de realizar uma profunda mudança de forma coletiva.

*por Mario Bini
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21/01/2016

TOUR VIRTUAL DA NOVA CASA


O Orlando City SC, time estadunidense que disputa a Major League Soccer (MLS), lançou um tour virtual do seu futuro estádio, uma plataforma 3D que permite aos torcedores terem a real noção de como será a vista de qualquer assento ou camarote da nova casa do clube.

A plataforma está disponível no site www.OrlandoCitySC.com/Stadium e é visualizável também em dispositivos móveis, fornecendo uma visão 360º graus de todo o estádio. Além dos assentos e da arquibancada em pé ainda é possível visualizar como será o interior dos camarotes e ter uma visão geral, do meio do campo, de como irá ficar todo o estádio depois de inaugurado em 2017.


O Orlando City também anunciou o lançamento de um serviço de transmissão ao vivo, via streaming, da obra do estádio, assim tanto o torcedor quanto a imprensa poderão acompanhar, em tempo real, o andamento da construção. A câmera poderá ser acessada em www.OrlandoCitySC.com/Stadium/Stream.
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18/01/2016

A PRIMEIRA LIGA, DE MUITAS


A Primeira Liga que inicia dia 27 de janeira e encerra-se dia 31 de março será disputada com status de torneio amistoso, mas seu impacto no futebol brasileiro deverá ser grande, não é a toa alguns “coronéis” e antigos cartolas tentam de todo modo melar a competição, afinal nunca houve uma ameaça tão clara a seus interesses pessoais, sempre colocados à frente do interesse dos clubes que representam.

A competição organizada pela Liga Sul Minas Rio nasce como uma alternativa aos falidos estaduais que serão disputados simultaneamente.

A Liga tem seus defeitos, como por exemplo ser presidida por um dirigente de um clube integrante, mas certamente já representa um avanço significativo no modelo de gestão ultrapassado que é aplicado hoje no futebol brasileiro. O mais significativo na Sul Minas Rio é o conceito nela inserido, uma liga fundada por clubes para representar seus próprios interesses, todos os cases de sucesso no esporte mundial seguem este padrão atualmente NBA, BUNDESLIGA, PREMIER LEAGUE e etc.
Esta Liga deve ser responsável por organizar a logística de competição, negociar de forma coletiva todos os contratos comerciais que envolvam a competição, como Naming Rights, direitos de transmissão e patrocínios, que deverão ser repassados aos clubes participantes na forma previamente acordada.

Pode ser inicialmente só uma competição “amistosa” mas seu sucesso representa a derrota de um modelo administrativo que o transformou do País do futebol no País do 7 x 1.

Tomando como exemplo a própria Alemanha, sua competição nacional adota este formato sendo organizada por uma Liga, a BUNDESLIGA, que além das negociações comerciais supra citadas, também é responsável por realizar o controle financeiro dos clubes que para obterem benefícios fiscais no inicio da década de 2000 e poder participar da competição foram enquadrados num Far Play financeiro que se tornou exemplo mundial, e possibilitou um crescimento nas receitas de 63% entre as temporadas 3003-04 à 2009-10, enquanto o endividamento desses clubes no mesmo período aumentou somente 23%, segundo matéria publicada por Amir Somoggi.

Minha sugestão é que a Liga deve adotar um modelo de gestão empresarial, onde profissionais de reconhecida competência em seus mercados (comercial, marketing, jurídico, negócios, futebol, operações de grandes eventos e etc ) trabalharão em contato permanente formando uma equipe multidisciplinar, sendo os responsáveis por torna-la eficiente, ao fim de cada exercício o conselho gestor que será formado pelos clubes avalia o desempenho,  as diretrizes são tomadas em conjunto e executadas pela Liga.

Sabemos que as barreiras a serem quebradas serão enormes, começando internamente, onde os clubes terão que aprender a negociar em bloco e em algumas ocasiões aceitar condições não tão vantajosas em beneficio do coletivo, passando pelos “coronéis” do futebol nacional que já estão usando artilharia pesada para melar a Liga, mas superadas essas dificuldades iniciais, pode ser este o grande passo para o resgate do futebol brasileiro. Que seja a Primeira Liga, de muitas!
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15/01/2016

PARC OLYMPIQUE LYONNAIS


O estádio de €400 milhões, Parc Olympique Lyonnais ou Gran Stade de Lyon (nomes provisórios), foi aberto para o público, no último dia 09, com uma partida válida pelo campeonato francês entre o time da casa Olympique Lyonnais e o Troyes.

O novo estádio terá capacidade para 59.186 espectadores sentados e irá sediar partidas de Euro 2016 e as finais da Copa Europeia de Rugby 2016. O projeto foi desenvolvido pelo escritório de arquitetura Populous e a execução da obra demorou um pouco mais de 3 anos.

O estádio é o carro chefe de um novo complexo de 45 hectares que contará ainda com um belíssimo centro de treinamento, um hotel, ampla área de lazer e de prática desportiva, megaloja do clube, restaurantes, bares e um museu do esporte.


Aperte o “play” no vídeo para ver como ficou a nova casa o Olympique Lyonnais:

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DIREITOS DE TRANSMISSÃO, QUEM ESTÁ CERTO?


Grande bola da vez no mercado esportivo, as cotas de tv e direitos de transmissão sempre foram comentadas, mas nunca ganharam tanto destaque como neste início de temporada, soberana a Globo nunca teve uma concorrência tão forte e a briga promete ser boa, quem ganha com isso? Todo mundo, Clubes, torcedores e patrocinadores.

Com uma proposta no valor de 600 milhões e modelo de distribuição semelhante a Premier League sendo 50% de forma igualitária, 25% desempenho técnico e 25% audiência gerada, além de propor um maior equilíbrio na distribuição dos jogos transmitidos, e o fim dos jogos às 22:00 o Esporte Interativo (EI) já está alinhado com 7 clubes Grêmio, Inter, Coritiba, Atlético PR, Santos, Fluminense e Bahia , segundo matéria da ESPN, para transmitir o Brasileirão entre 2019 e 2024.

Negociando de forma individualizada com os clubes, a Globo é acusada de beneficiar Flamengo e Corinthians e dar início ao processo de “espanholização” do campeonato brasileiro em virtude da audiência que os 2 clubes de maior torcida do País proporcionam. É certo que os 2 gigantes recebem cifras mais significativas conforme pode ser observado no quadro abaixo:

*blog do Juca

Observando a distribuição nos maiores campeonatos do mundo em percentuais, perceberemos que Flamengo e Corinthians arrecadam 10% cada um da receita total seguidos de Atletico MG, Palmeiras e São Paulo com 7%, ao passo que na Espanha Real e Barça atingem 24% cada seguidos de Atlético de Madri com 7%, na Itália Juventus 22%, Napoli 16% e Inter 11%, França PSG 14%, Marseille 13% e Lyon 9% e na Inglaterra United, City e Chelsea lideram com 8% seguidos do Arsenal com 7%.

A distribuição de fato pode ser mais homogênea e seguir o conceito inglês, mais justo a meu ver, mas falar em “espanholização” sem uma análise fria dos números talvez seja um pouco exagerado.

Acredito que o mais significativo nessa negociação são propostas como o fim de jogos às 22:00, equilíbrio na distribuição de transmissão, e melhorar a relação entre patrocinadores e exposição.

Essas medidas podem aumentar a presença de torcedores nos estádios e suplementar as receitas originadas de patrocínios, um exemplo disso seria a inclusão de obrigatoriedade para a emissora citar o parceiro que detém o Naming Right dos estádios, fato que hoje não acontece, e se mudado pode auxiliar a aquecer esse mercado que ainda não deslanchou.

Resumindo, os valores tem que ser negociados e equilibrados, mas a discussão é mais ampla e podem ser gerados maiores benefícios, criar novas fontes de receitas e maximizar outras já existentes, nossos dirigentes tem uma bela oportunidade de começar a fazer algo diferente, vamos aguardar como irão se posicionar.



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13/01/2016

A CHINA QUE O BRASIL NÃO DESCOBRIU, AINDA!


Renato Augusto, Jadson, Ricardo Goulart, Diego Tardelli, Barcos, Conca, Robinho, Mano Menezes, Felipão e mais tantos! É não há como questionar, a China elegeu o Brasil para ser o ponto de partida para o desenvolvimento de seu futebol, mas os clubes brasileiros tem feito o que para aproveitar “essa escolha” além de reclamar, ou simplesmente contar o dinheiro que entra em caixa em toda abertura de janela de transferência?

Apostando no modelo de importar jogadores de grandes centros para elevar o nível técnico, e despertar o interesse da população local que acompanham os jogos em confortáveis estádios, a China dobrou a média de público nos últimos 11 anos. Pela facilidade e o fascínio que o jogador brasileiro ainda desperta, nós fomos os eleitos para capitanear essa revolução vermelha, e atualmente são 25 jogadores, fora treinadores.

Jogadores citados no primeiro parágrafo são hoje os maiores ídolos de um mercado consumidor de 1,3 bilhões de pessoas, e os clubes brasileiros se contentam em faturar somente nas negociações que desmontam seus times, esquecendo que os novos fãs de seus antigos ídolos estão ávidos por consumir futebol das mais variadas formas. Foi imposto ao Brasil o direito de participar de um processo altamente lucrativo (desenvolver o futebol chinês), e pela miopia da maioria dos gestores do esporte no País quem já lucra alto e se posiciona são as marcas globais como Manchester United e Real Madri, que fazem um trabalho de aproximação com o público há algum tempo.

Para se ter uma ideia o United acaba de fechar um contrato com a Sina Sports que dará ao clube um canal de tv 24 por dia no País, sendo que estes gigantes não precisariam fazer nada e mesmo assim seriam admirados pelo craques, história e todo o trabalho que desenvolveram ao longo dos anos para atingir tal status.
Algumas sugestões de ações que poderiam iniciar essa aproximação:

1) Consolidar o horário das 11:00 e transmiti-lo ao vivo devido ao fuso, vt de toda a Rodada, além de disponibilizar um canal web p/transmitir jogos e conteúdo dos clubes;

2) Escolas de esportes de que permitam intercambio com crianças chinesas hospedadas nos CTS aqui no Brasil, vivenciando o dia a dia dos clubes em suas férias escolares;

3) Incluir amistosos na China como cláusula de contrato na venda de alguns jogadores, e criar torneios de pré temporada;

4) Inundar o mercado com produtos licenciados, e criar uma linha específica para o mercado Chinês, adaptando-se a cultura e costumes locais.

Essas são somente algumas sugestões que se trabalhadas a médio e longo prazo certamente irão trazer resultados significativos. Óbvio que nem todas surtirão o efeito desejado, pois ao se colocar em prática surgem imprevistos que demandam adaptações e novas ideias surgirão, o que não é aceitável é deixar uma oportunidade dessas passar em branco!

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11/01/2016

UM ANO DE EVENTOS NO ESTÁDIO OLÍMPICO



O estádio Olímpico de Londres que está se preparando para receber o seu novo dono, West Ham United FC, time de futebol da Premier League inglesa, lançou um timelapse que mostra a incrível transformação de uma arena multi-uso.

Por favor, aperte o "Play" para assistir o vídeo:






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PRÉ TEMPORADA


Bom dia Pessoal, Esse novo espaço é direcionado aos apaixonados não somente por futebol, mas pelo mercado que se criou em torno do esporte que atualmente abrange diversos segmentos da indústria, comercio, marketing, entretenimento e negócios em geral.

Todos, independente de profissão ou formação, estão convidados a participar de um debate saudável sobre os mais variados temas que cercam o dia a dia deste grande negócio chamado futebol. Não precisa ser profissional da bola para participar aqui, lógico que eles também são bem vindos e certamente abrilhantarão o debate, então é isso pessoal, vamos parar de bla bla blá, e vamos ao que interessa!!!

 Se é para começar, vamos pelo início PRÉ TEMPORADA! Finalmente os clubes brasileiros entenderam que dá para aproveitar o ano desde a reapresentação (06/01), não sendo necessário esperar o início dos estaduais para isso.

 Enquanto marcas mundiais como Real Madri, Manchester United e Barcelona há algum tempo aproveitam este período para lucrar alto desfilando seus Astros ao redor do planeta, em centros em desenvolvimento como China, USA, somente nos últimos 2 anos os clubes brasileiros resolveram seguir pelo mesmo caminho.

Em 2016 podemos citar como exemplos de aproveitamento deste período Atlético MG, Corinthians, Fluminense e a dupla GreNal. Os três primeiros, somados a metade vermelha do Rio Grande do Sul disputam a Florida Cup na terra do Mickey, torneio amistoso ao lado de grandes como Shakhtar, Leverkusen e Schalke 04, iniciativa extremamente positiva pois terão a oportunidade de treinar em excepcionais instalações, além de realizar um primeiro contato com o público norte americano, cada vez mais encantado com o soccer.

Certamente esses 3 clubes estão apostando na internacionalização da marca, e este primeiro passo é fantástico, agora não adianta ir lá tirar fotos com o Mickey e não fazer nada para dar continuidade neste relacionamento. É necessário criar mecanismos de interação e exposição permanente da marca por toda a temporada, para que no próximo ano ao retornarem para a terra do Tio Sam os americanos desejem consumir a marca mais intensamente.

Algumas sugestões para manter esse contato permanente e dar um passo efetivo para posicionar a marca no exterior são:

1) Sports Bar - Criar parcerias com descontos especiais para frequentadores trajando uniforme dos clubes durante a exibição do jogos, isso possibilitaria a criação de uma torcida fora do Brasil, já imaginou um fim de tarde em Bar da Flórida lotado de camisas de Galo acompanhando uma rodada do campeonato brasileiro, onde cada gol do clube é comemorado com cerveja por conta da casa? Não iria tornar-se um reduto de torcida do clube, camisas seriam vendidas como água e o bar ganharia por estar sempre lotado...Essa ação seria facilitada com a adequação do calendário nacional ao mundial, mas isso é tema para outros posts;

2) Escolas de Esportes – Parceria com escolas e clubes locais para desenvolver centros de formações de atletas dos clubes brasileiros, possibilitando que os alunos dessas unidades internacionais possam em seus períodos de férias escolares fazer um intercambio desfrutando de um período no Brasil, visitando as instalações e vivenciando o dia a dia de atletas profissionais dos clubes;

3) Web Tv – Criar conteúdos web para que estes novos fãs possam ter acesso ao dia a dia do clube em qualquer lugar do mundo; Estes são somente alguns dos exemplos que a internacionalização da marca requer e que devem ser feitos para que ações como a Florida Cup realmente tenha efeitos efetivos.

Outro clube que está aproveitando muito bem esse período é o Grêmio, que embora não esteja participando de nenhum torneio internacional sabiamente entrou na onda das transmissões via web, e utilizará seu canal no Youtube para isso. A ideia deu tão certo que a gigante Gatorade decidiu associar seu nome a ação adquirindo o naming right de sua pré-temporada, golaço do comercial do clube. Uma estratégia interessante visando a monetização para qualificação do elenco que este ano disputará a Copa Libertadores.

Com esta ação o clube arrecada, lança um novo produto, se posiciona na Vanguarda gerando novas receitas e aproveita para ampliar o contato com seus torcedores e curiosos num período que antes era tedioso, onde todos aguardavam a bola rolar oficialmente.
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