Renato Augusto, Jadson, Ricardo Goulart, Diego Tardelli, Barcos, Conca, Robinho, Mano Menezes, Felipão e mais tantos! É não há como questionar, a China elegeu o Brasil para ser o ponto de partida para o desenvolvimento de seu futebol, mas os clubes brasileiros tem feito o que para aproveitar “essa escolha” além de reclamar, ou simplesmente contar o dinheiro que entra em caixa em toda abertura de janela de transferência?
Apostando no modelo de importar jogadores de grandes centros para elevar o nível técnico, e despertar o interesse da população local que acompanham os jogos em confortáveis estádios, a China dobrou a média de público nos últimos 11 anos. Pela facilidade e o fascínio que o jogador brasileiro ainda desperta, nós fomos os eleitos para capitanear essa revolução vermelha, e atualmente são 25 jogadores, fora treinadores.
Jogadores citados no primeiro parágrafo são hoje os maiores ídolos de um mercado consumidor de 1,3 bilhões de pessoas, e os clubes brasileiros se contentam em faturar somente nas negociações que desmontam seus times, esquecendo que os novos fãs de seus antigos ídolos estão ávidos por consumir futebol das mais variadas formas. Foi imposto ao Brasil o direito de participar de um processo altamente lucrativo (desenvolver o futebol chinês), e pela miopia da maioria dos gestores do esporte no País quem já lucra alto e se posiciona são as marcas globais como Manchester United e Real Madri, que fazem um trabalho de aproximação com o público há algum tempo.
Para se ter uma ideia o United acaba de fechar um contrato com a Sina Sports que dará ao clube um canal de tv 24 por dia no País, sendo que estes gigantes não precisariam fazer nada e mesmo assim seriam admirados pelo craques, história e todo o trabalho que desenvolveram ao longo dos anos para atingir tal status.
Algumas sugestões de ações que poderiam iniciar essa aproximação:
1) Consolidar o horário das 11:00 e transmiti-lo ao vivo devido ao fuso, vt de toda a Rodada, além de disponibilizar um canal web p/transmitir jogos e conteúdo dos clubes;
2) Escolas de esportes de que permitam intercambio com crianças chinesas hospedadas nos CTS aqui no Brasil, vivenciando o dia a dia dos clubes em suas férias escolares;
3) Incluir amistosos na China como cláusula de contrato na venda de alguns jogadores, e criar torneios de pré temporada;
4) Inundar o mercado com produtos licenciados, e criar uma linha específica para o mercado Chinês, adaptando-se a cultura e costumes locais.
Essas são somente algumas sugestões que se trabalhadas a médio e longo prazo certamente irão trazer resultados significativos. Óbvio que nem todas surtirão o efeito desejado, pois ao se colocar em prática surgem imprevistos que demandam adaptações e novas ideias surgirão, o que não é aceitável é deixar uma oportunidade dessas passar em branco!
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