14/03/2013

COISA DE CINEMA


O post a seguir vem da Holanda, mais precisamente do Amsterdam Arena, e, pode ser considerado um excelente exemplo do conceito de Arenas multiuso.

Muito comum na década de 80 aqui no Brasil, os cinemas drive in praticamente foram abolidos do território nacional. Para quem não conhece, neste tipo de cinema você assiste ao filme no interior de seu automóvel, o que torna o programa extremamente romântico, perfeito para casais que desejam sair da rotina, tornando o que seria mais uma ida ao cinema, num programa diferente. 

Foi exatamente isso que os gestores da arena, em parceria com diversos patrocinadores idealizaram e produziram na premiere do filme Prince of Persia, porém como atualmente o público exige entretenimento do começo ao fim de seus programas, essas parcerias proporcionaram diversas experiências que extrapolaram a simples exibição de um filme, incluindo, uma apresentação de um carro em 3D que voava em frente a tela. Perceba no vídeo abaixo que o público tinha diversão disponibilizada pelos patrocinadores, com o intuito de divulgar suas marcas e produtos.

Podemos citar como exemplo de possíveis parceiros para este empreendimento, além das distribuidoras e produtoras de cinema, uma montadora interessada em lançar um automóvel, redes de fast food, multinacionais de eletrônica para garantir o som e a exibição do filme, e, qualquer outra empresa que tenha criatividade e qualidade para divulgar seus produtos.

Não bastassem todos os atrativos acima expostos, podemos imaginar ainda o aproveitamento de camarotes para os que desejam mais conforto e privacidade, tornando este ambiente em verdadeiras salas de cinema particulares, com atendimento diferenciado.

Este tipo de ação, muito comum na Europa e nos Estados Unidos, evidencia a necessidade de investimento em equipamentos que permitam a realização destes eventos. É crucial a aquisição de coberturas resistentes para não danificar o gramado, e, diversos outros acessórios, para garantir que o espetáculo não prejudique o futebol.

* Por Mario Bini

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