Cada vez mais a administração compartilhada tem sido usada
nas arenas multiuso e um belo exemplo vem de Toronto, no Canadá. O Air Canada Centre, casa dos Raptors, que
disputam a liga americana de basquete (NBA), Toronto Rock Lacrosse Team e dos
Marlies, time de hockey no gelo, paixão nacional de “11 em cada 10 canadenses”.
Inaugurada há cerca de 10 anos, a arena habitualmente recebe
prêmios da indústria especializada por contar com uma administração competente,
que durante este período já sediou mais de 2.000 eventos esportivos ou não.
A área premium desta arena é um caso a parte. Com
restaurantes sofisticados, variadas opções de cardápio, áreas exclusivas e suítes,
que são a grande sensação da arena, que tanto podem atender pessoas
físicas ou jurídicas. Por serem estruturas voltadas para momentos de lazer e
entretenimento, podem sediar rodadas de negócios, por exemplo, trazendo como
pano de fundo um belo espetáculo esportivo, prática muito habitual no exterior e
que tem tudo para acontecer aqui no Brasil com a chegada de novos equipamentos.
Apesar de se tratar de uma excelente instalação, assim como
teremos no Brasil, precisamos estar atentos a exemplos de eficiência econômica como esse para não transformarmos nossas novas e modernas arenas nos malfadados “elefantes
brancos”. Neste contexto faz-se necessário uma bela apreciação do modelo
canadense, que agrega 3 esportes e diversos eventos culturais em seu espaço,
garantido assim casa cheia em diversas datas por ano e oferecendo um serviço
impecável.
Abaixo um vídeo da eficiente transformação que a arena
atravessa toda semana, para abrigar os jogos das 3 modalidades sem afetar o
desempenho dos atletas.
*Por Mario Bini
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