O novo grande desafio da FIFA é difundir o uso da grama sintética nos campos de futebol. O Presidente da entidade já afirmou publicamente que o gramado artificial é o futuro. E acredita que um dia, todos os países irão converter seus gramados para superfícies sintéticas.
Apesar de toda a simpatia da maior entidade do futebol com esse tipo de piso, a rejeição pelo mesmo ainda é muito grande. Principalmente por parte dos atletas que afirmam que o gramado sintético modifica as características do jogo.
A verdade é que o gramado sintético evoluiu muito nos últimos anos e estudos comprovam que a última geração de gramados artificiais tem os mesmos efeitos sobre a bola e os atletas, que um gramado natural. As incidências de lesões são exatamente as mesmas em ambos os pisos.
Para procurar padronizar a superfície sintética a FIFA lançou um certificado de recomendação. Os candidatos a receberem o selo de recomendação da FIFA são submetidos a diversos testes de laboratório sobre os efeitos da grama na bola (velocidade, quique, aderência, etc.) e testes no local de instalação, sobre os efeitos do piso nos atletas (passe, carrinhos, piques e outros movimentos). Se o gramado for aprovado em todos os testes ele ganha o certificado de Gramado de Futebol Duas Estrelas da FIFA, que prova que o piso artificial não difere em quase nada do piso natural. E autentica a superfície para a prática de futebol profissional.
A certificação custa 300 mil euros e tem validade de 3 anos. Os críticos, do chamado gramado de plástico, afirmam que a FIFA só incentiva a mudança mundial dos gramados para obter ganhos financeiros. Dirigentes da entidade se defendem dizendo, que a FIFA não visa lucros e os ganhos com as certificações são reinvestidos nos programas de desenvolvimento da FIFA .
Essa disputa é boa e ainda promete muitos novos rounds, de um lado a FIFA, cientistas e seus estudiosos e de outro os especialistas da bola, os atletas.
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