Em um ponto todos concordam: uma
arena esportiva para ser economicamente saudável não pode viver apenas de
esporte. Entretanto existe uma data celebrada em grande parte do planeta que é
muito pouco utilizada por estes espaços, é o dia 31 de dezembro.
Um case bem interessante é o da
American Airlines Arena, casa do Miami Heat, que neste ano celebrará a chegada
do novo ano com um grande show do consagrado rapper Pitbull, que trabalha com a
previsão de ser um evento sold out. Por se tratar de uma bela cidade turística,
em um lindo espaço, com um serviço impecável, a festa tem tudo para ser mais do
que uma simples festa de ano novo.
Agora imagine aqui no Brasil,
cidades turísticas como Rio de Janeiro, Salvador, Natal e Recife realizando uma
grande festa de ano novo em suas novas arenas.
Destaco esta possibilidade, pois
é uma data ociosa, na qual a temporada esportiva estará encerrada e pode se
tornar um dos eventos mais rentáveis do ano, tendo em vista ser uma ocasião em
que todas as pessoas querem se divertir, e muitas delas viajam para as cidades acima
citadas.
Além da festa, que tem tudo para
repetir o êxito do exterior, que gera um grande retorno financeiro, podemos
utilizar todos os espaços do complexo, transformando áreas corporativas em verdadeiros
hotéis de luxo, onde o turista poderá se hospedar no interior da arena, salas
de cinema, restaurantes, lounges. Podemos também associar a comercialização a
diversos pacotes incluindo passagens, visitas a pontos turísticos, restaurantes,
bares, festas, transporte, segurança, conforto e tudo que uma cidade festiva pode
proporcionar a seus visitantes nesta época do ano.
Desta maneira, podemos sugerir a
criação de um evento que reunirá um grande público, que terá a sua disposição
um espaço preparado para receber shows e atrações interessantes para os que
desejam ter uma passagem de ano inesquecível.
Confira o vídeo de uma edição
realizada na American Airlines Arena, onde foi criada a já tradicional chuva de
balões, que marca a chegada do novo ano.
No mais é só aguardar o próximo “Feliz
Ano Novo” e seus lucros.
* Por Mario Bini
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