Um clube quando não possui casa própria além de pagar para utilizar estádios públicos ou de outras instituições, ainda perde diversas fontes de renda. Podemos considerar que as receitas de matchday aqui no Brasil hoje em dia para esses times se resumem a comercialização de ingressos. Um desperdício absurdo, pois se o clube contasse sua própria arena poderia lucrar com camarotes, restaurantes, lojas, estacionamento e qualquer outra atividade estabelecida no interior da mesma.
Além dos tradicionais eventos esportivos ainda podemos citar shows, eventos corporativos, naming right do local e de setores, museu, passeios turísticos, locações e diversas outras fontes de renda alternativas existentes dentro de um complexo esportivo que iriam gerar novas movimentações de clientes em dias de evento.
A situação está começando a mudar com a proximidade da Copa, alguns clubes já se atentaram para este fato, tais como Grêmio, Palmeiras, Corinthians e Internacional, entre outros. Porém é necessário destacar que além de se construir é vital que seja implementada uma gestão profissional destes locais para que não se tornem “elefantes brancos”. Os clubes necessitam perceber que não dá para uma arena ser rentável utilizando-a somente cerca de 40 dias por ano.
É inimaginável um clube como o Flamengo, com cerca de 35 milhões de torcedores não ter nenhuma destas receitas acima citadas, afinal, qual empresa não gostaria de se associar a uma marca com este mercado consumidor?
As arenas além de excelentes fontes de renda aproximam o torcedor, que se tratado com conforto e educação que ele merece, sempre estará presente nos jogos e consumirá cada vez mais a marca de seu clube de coração.
* Por Mario Bini - Diretor de Novos Negócios
Comente com o Facebook: