Todos as entidades esportivas que desejam aumentar seu faturamento precisam olhar com muito carinho para o licenciamento de produtos, pois esta pode ser uma alternativa muito rentável e de baixo risco financeiro.
Por que lucrar somente com a venda de camisas, se a quantidade de produtos que podem levar sua marca ao consumidor é infindável? Pode se oferecer uma linha de produtos eletrônicos e capas para os mesmos, eletrodomésticos, souvenires e acessórios tais como laptops, tablets, pen drive, fones de ouvidos, celulares,
mouse pads, geladeiras, torradeiras, micro-ondas, aparelhos de som, tvs, óculos, placas, quadros, tábuas para churrasco, cadernos, copos, coolers, tênis, cadeiras de praia, barracas de praia, chinelos, cuias de chimarrão, peças comemorativas, produtos alimentícios, roupas, móveis e quaisquer outros produtos que façam parte da cultura local em que pretende se distribuir os produtos.
Consideramos que a melhor forma de se obter um excelente resultado num primeiro momento é parceira com empresas consolidadas no mercado em cada segmento, pois desta maneira o consumidor encontrará produtos de qualidade a seu dispor com a marca de seu clube de coração,o que irá valorizar a marca em questão além de garantir obter uma excelente rede de distribuição por meio desta parceria, o que facilitaria o acesso do consumidor ao produto. Nesta ação o clube não teria de investir na produção destas linhas (responsabilidade da parceira) e de quebra ganharia um percentual de venda destes produtos através dos royalties.
Hoje em dia o licenciamento também pode ser explorado por pequenas empresas que buscam espaço no mercado e que até pouco tempo procuravam o caminho da pirataria. As entidades esportivas podem viabilizar marcas alternativas que associam o clube e que podem servir de experiência com os novos parceiros sem colocar em risco a principal marca da equipe. Abreviações ou apelidos, como Fla, Flu, Timão, Coxa Branca ou Verdão, são alguns exemplos de marcas secundárias que podem trabalhar nesse sentido.
O Internacional de Porto Alegre, por exemplo, teve um aumento de suas receitas nesta área de 870% entre 2006 e 2010, chegando aos R$ 6 milhões por ano, o que não é nada se comparado aos R$ 13.500 milhões vendidos em uma única tarde pelo Real Madri ao contratar David Beckham, isso em 2003.
Além dos produtos licenciados com a marca do clube ainda pode ser feita uma linha de produtos de seus ídolos, gerando receita para ambos. O mercado tem infinitas possibilidades, está na hora dos clubes procurarem fontes de rendas alternativas dentre as quais destaco o marketing,produtos licenciados, pois desta forma não somente irão aumentar seu capital como expandir sua marca que circulará pelo mundo inteiro. Abaixo alguns simples exemplos:
* Por Mario Bini - Diretor de Novos Negócios
Comente com o Facebook: