Tema de outra matéria aqui da Estádios e Arenas, o naming rights começa
a ser explorado pelos gestores brasileiros, e, já temos o primeiro nome
vendido em um estádio que será utilizado na Copa.
Primeira Arena da Copa do Mundo
2014 que concretizou a venda de seu nome, pela bagatela de R$ 10 milhões/ano
até 2023, foi a Fonte Nova, que agora passa a ser chamada de Itaipava Arena
Fonte Nova.
Seguindo os padrões norte
americano de venda de naming rights antes da inauguração, o consórcio
OAS/ODEBRETCH, já começa a obter retorno financeiro com o empreendimento.
Importante destacar que a operação se bem gerida será vantajosa para os dois
lados.
Como está montando uma fábrica em
Salvador e pretende chegar com força ao mercado nordestino, a cervejaria adotou
como estratégia de marketing a aquisição do nome da arena, porém como já
destacamos diversas vezes, é necessário interagir com o público e não somente
adquirir o nome. É necessário fidelizar o torcedor/consumidor com promoções, ativações
e benefícios para que o investimento tenha o retorno desejado, que é o aumento
de mercado consumidor. Como case podemos citar outro post recente que foi o
Trophy Tour da taça da Champions League promovido pela Heineken.
Além dos possíveis benefícios
elencados acima, a Itaipava, com esta ação, entra no mercado do futebol, até
hoje dominado quase que integralmente pela Ambev. Sendo assim, aguardaremos as
cenas dos próximos capítulos, pois a briga promete e quem ganha com isso são os
torcedores, que possivelmente serão inundados com todo o tipo conteúdo
promocional na “guerra” que se inicia.
*Por Mario Bini
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